| Resumo
O fluxo de caixa é um instrumento gerencial de programação financeira, correspondendo às estimativas de entradas e saídas de caixa para um determinado período de tempo projetado. Dentre os objetivos básicos do fluxo de caixa destacam-se a otimização do caixa mínimo; a estruturação de linhas de crédito com as reais necessidades da empresa; o planejamento dos desembolsos de acordo com as disponibilidades de caixa; a correta aplicação das sobras de caixa; facilitar a integração entre o departamento financeiro com os demais departamentos, agilizando, dessa forma, os controles financeiros. Dentre as causas que ocasionam escassez de recursos financeiros nas empresas, destacam-se: pagamentos mais rápidos do que os recebimentos; política de crédito frouxa em decorrência da busca descontrolada por uma maior fatia de mercado; distribuição de lucros/dividendos incongruentes com a situação real de caixa da empresa; volumes de estoques sempre acima do que a capacidade de produção suporta; escassez de linhas de crédito. A margem de manobra para a administração de caixa será sempre afetada por fatores externos e internos à empresa. Entre os fatores externos destacam-se: declínio das vendas; expansão ou retração do mercado; elevação/redução do nível de preços; concorrência; inflação; deflação; alterações na política fiscal; inadimplência. No que se refere aos fatores internos destacam-se as alterações
nas políticas de produção, vendas, distribuição,
compras, pessoal etc. O período de abrangência do fluxo de caixa dependerá do tamanho e do ramo de atividade da empresa. Os fluxos de caixa costumam ser cíclicos e podem ser classificados em: regulares; razoavelmente regulares e irregulares. Entender o fluxo de caixa exige que se conheça o ciclo operacional
da organização. O ciclo operacional se inicia na aquisição
da matéria-prima para produção – caso de uma
empresa industrial – e é finalizado no recebimento pela venda
do produto final. |
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