| Existem
certos pagamentos que custam caro quando postergados, não só
pelo fato de receber multa ou juros de mora (o que, aparentemente, poderiam
ser considerados elevados), mas também pela perda de crédito
junto a um banco, fornecedores, funcionários, clientes ou fisco.
Os prejuízos costumam sair mais caros do que os juros de mora ou
multas. Existem, portanto, datas no fluxo de caixa que devem ser consideradas
como estratégicas, pelo administrador financeiro.
Segundo as leis do Brasil, as empresas podem pagar seus funcionários até o quinto dia útil do mês seguinte ao do mês trabalhado. Logo, se a empresa opera dessa maneira, todo esforço deve ser feito para, no quinto dia útil de todo mês, o dinheiro estar disponível na conta dos funcionários, ou ser pago em espécie, se for o caso. Como operar para que a folha ocorra na data prevista em lei? Salvo algumas
exceções, toda empresa deve ter, pelo menos, uma linha de
crédito aberta junto a um ou mais bancos justamente para atender
esta modalidade de pagamento. Existem empresas que, uma vez ou outra,
apresentam saldos a descoberto no fluxo de caixa. São aquelas empresas
que têm a felicidade de ter suas entradas de caixa previstas ocorrendo
antes das saídas de caixa previstas. Mesmo nesse tipo de empresa,
uma linha de crédito de emergência deve ficar à disposição
da empresa que não terá qualquer problema em obter, junto
a Bancos, linhas de crédito de reserva para atender a sua folha
de pagamento. |
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