| No momento
do empréstimo: $34,72 x 2,88 = $100 (valor que será creditado
na conta da empresa, supondo que não ocorra qualquer tipo de gasto
no ato do empréstimo).
No vencimento da operação: Custo efetivo da operação: $100 [($102,50/$100) –1] x 100 = 2,5% por 45 dias (taxa efetiva) 2,5% por 45 dias é
menor do que 4,1883726% por 45 dias, logo, de quanto o dólar deveria
se valorizar para igualar os dois custos? Pegando a cotação inicial: 2,88 x 1,016468 = 2,9274, isto é, US$1,00 = $2,9274 no dia do vencimento da operação para que os dois custos fossem iguais. US$35,588 x $2,9274 = [($104,18/$100) –1] x 100 = 4,18% p/45 dias. Se a taxa de câmbio fosse $3,0 ou $3,20 ou quem sabe $2,80, e como não existe qualquer tipo de domínio sobre as taxas de câmbio, dificilmente um administrador financeiro, com aversão ao risco, se exporia numa captação via Resolução 2.770 sem ter um hedge natural. Observe que não
é suficiente saber fazer cálculo. O administrador financeiro
deve evitar expor uma empresa considerando que a taxa de câmbio
será esta ou aquela. Como poderia uma empresa que só fatura
em reais estar disposta a captar recursos em outra moeda num regime de
câmbio flutuante, sem dispor de hedge natural? Captar estes
recursos seria um enorme risco. Como e onde captar os recursos? O administrador
financeiro deveria colocar na ponta do lápis todos os gastos não
comuns e, a partir disso, escolher o que operasse com a menor despesa
financeira. |
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