Segundo Gitman (1997), caixa e aplicações financeiras são ativos mantidos pelas empresas com o objetivo de reduzir o risco de insolvência técnica, pois representam disponibilidades que podem ser usadas tanto nas situações de saídas de caixa planejadas quanto inesperadas.

Segundo Brigham, Gapenski e Ehrhardt (2001), as empresas mantêm caixa por dois motivos principais:

1. Transações. Os saldos de caixa disponível – que englobam caixa/bancos conta movimento - são necessários para as operações das empresas. Os pagamentos devem ser efetuados em dinheiro, e os recebimentos são depositados na conta bancária. No Brasil, o Sistema de Pagamentos Brasileiro exige, para valores acima de $5 mil, com pagamento em cheque, a liquidação do cheque em tempo real. Os saldos de caixa associados com pagamentos e recebimentos rotineiros são conhecidos como saldos das transações;

2. Compensação aos bancos por oferecerem empréstimos e serviços.
Nem sempre numa operação de empréstimo e/ou serviço realizada junto a um banco o custo efetivo da operação está expresso na taxa de juros e/ou na tarifa. Os bancos costumam solicitar dos seus clientes, como forma de composição da taxa de juros/tarifas, saldos em conta corrente. Estes saldos são mais conhecidos como saldos médios.



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