Segundo Gitman (2004), o fluxo de caixa, a corrente sanguínea da empresa, é o tema da preocupação básica do administrador financeiro, tanto na gestão das finanças, no dia-a-dia, quanto no planejamento e na tomada de decisões estratégicas voltadas para a criação de valor para o proprietário.
A apuração do FCO se dá por meio da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). As despesas associadas ao financiamento (despesas financeiras) dos ativos da empresa não estão incluídas, pois não são despesas operacionais. Para apurar o FCO nós partiremos do Resultado Operacional, também conhecido por EBIT (Earning Before Interest and Taxes). Para tanto, um artifício de cálculo se faz necessário, pois nós teremos de calcular o valor do Imposto de Renda (IR) e da Contribuição Social (CS) sobre o resultado operacional. Quando calculamos o valor do IR/CS sobre o resultado operacional, estamos ignorando a existência de dinheiro de terceiros no negócio, é como se a empresa fosse financiada exclusivamente com dinheiro próprio. Apurado o resultado operacional, depois dos impostos (IR/CS), também conhecido como Resultado Operacional Líquido ou “EBIT (1 – T)”, ou ainda, NOPLAT (Net Operating Profits Less Adjusted Taxes), devemos somar ao valor encontrado o valor da “Depreciação/Amortização/Exaustão”. |
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