Resolução

a) Variação no ativo realizável operacional líquido:

Conta

31/12/2007
$

31/12/2006
$

Duplicatas a receber de clientes

7.136

7.892

Estoques

7.258

6.369

Impostos a recuperar

2.730

1.812

Adiantamento Fornecedores de energia

1.016

945

Despesas antecipadas

459

811

Ativo operacional realizável

18.599

17.829

Fornecedores

4.294

5.164

Despesas provisionadas

1.344

1.001

Tributos, contribuições e royalties

586

285

Passivo exigível operacional

6.224

6.450

Ativo operacional líquido

12.375

11.379

VAROL

996

-

A Vale apresentou, no exercício encerrado em 31/12/07, um acréscimo nas suas necessidades de financiamento no ativo realizável operacional líquido no valor de R$ 996 milhões. Esse valor pressionou o FCO, quanto maior a VAROL, menor tende a ser o FCLE.

b) Variação bruta no ativo imobilizado (VBAI)

Fórmula:
VBAIVale= ($91.959 + $122) – ($77.611 + $150) + $4.119
VBAIVale= $18.439

O investimento líquido alcançou: $18.439 - $4.119 = $14,320 bilhões, portanto, o FCO foi pressionado em $14,320 bilhões. Quanto maior o valor do investimento líquido, maior será a necessidade de geração de caixa das atividades operacionais da empresa.  

c) Fluxo de caixa livre da Vale em 31/12/07

FCLE = EBIT (1 – T) ± VLAI ± VAROL
FCLEVale = $29.315 (1 – 0,34) - $14.320 - $996                  
FCLEVale = $19.348 - $14.320 - $996
FCLEVale = $4.032

O valor encontrado em 31/12/2007 sugere que a Vale poderá utilizar o mesmo para, por exemplo:

a) pagar os juros aos detentores de empréstimos (instituições financeiras) e aos detentores de dívidas (investidores);
b) pagar o principal dos empréstimos ( para instituições financeiras) e o principal da dívida (para investidores);
c) pagar dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas;
d) recomprar as ações dos acionistas;
e) comprar valores mobiliários negociáveis ou outros ativos não operacionais.


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