Embora as variáveis que determinam um múltiplo possam ser extraídas de um modelo de fluxo de caixa descontado e a relação entre cada variável e o múltiplo possa ser desenvolvido mantendo-se tudo o mais constante e aplicando-se perguntas de causa e efeito, há uma variável dominante quando se trata de explicar cada múltiplo (e não é a mesma variável para cada múltiplo). Essa variável, chamada variável companheira, é crucial para o uso prudente dos múltiplos ao se julgarem avaliações e pode ser identificada pela busca da variável que melhor explique as diferenças entre as empresas, utilizando-se um múltiplo em particular.

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Terceiro passo: identificação das variáveis fundamentais que determinam cada múltiplo e de como as alterações nesses fundamentos afetam o valor do múltiplo.

 

 

Na avaliação de fluxo de caixa descontado o valor de uma empresa é uma função de três variáveis:

Cada múltiplo, seja de lucros, receitas ou valor contábil é uma função das mesmas três variáveis: risco, crescimento e potencial de geração de fluxo de caixa. De forma intuitiva, portanto, as empresas com taxas de crescimento mais elevadas, menor risco e maior potencial de geração de fluxo de caixa devem negociar a múltiplos mais altos que outras com menor crescimento, maior risco e menor potencial de fluxo de caixa.

Os indicadores específicos de crescimento, risco e potencial de geração de fluxo de caixa utilizados variarão de múltiplo para múltiplo. Conhecer os fundamentos que determinam um múltiplo é útil como primeiro passo, mas compreender como o múltiplo muda à medida que os fundamentos se alteram é tão importante quanto seu uso.



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