Não importa com que cuidado elaboramos a nossa lista de comparáveis, acabaremos com empresas diferentes daquela sob avaliação. As diferenças podem ser pequenas em relação a algumas variáveis e grandes em outras, e teremos de controlá-las em uma avaliação relativa.

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Quarto passo: identificação das empresas certas para comparação, e controle das diferenças que possam persistir entre elas.

Quando se usam múltiplos, eles tendem a ser utilizados em conjunto com empresas comparáveis, para se determinar o valor de uma empresa ou de seu patrimônio líquido.

Embora a prática convencional seja analisar empresas pertencentes ao mesmo segmento ou negócio, nem sempre essa é necessariamente a forma mais correta ou a melhor de identificar essas empresas. Além disso, por mais cuidadoso que sejamos na escolha das empresas comparáveis, as diferenças permanecerão entre a empresa objeto da avaliação e as comparáveis. Descobrir como controlar essas diferenças é parte crucial da avaliação relativa.

O ideal seria podermos avaliar uma empresa pela análise da precificação de outra idêntica – em termos de risco, crescimento e fluxos de caixa. Em nenhuma parte dessa definição há um componente que se refira ao ramo de negócio ou segmento ao qual a empresa pertence. Assim, uma empresa de telecomunicações pode ser comparada a outra de software, se ambas forem idênticas em termos de fluxos de caixa, crescimento e risco.

Há três formas de controlar as diferenças:

• ajustes subjetivos,
• múltiplos modificados e
• técnicas estatísticas.



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