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- Múltiplos modificados
Nessa abordagem, modificamos o múltiplo para levar em conta a sua variável determinante mais importante – a variável companheira. A título de exemplo, analistas que comparam as razões P/L entre empresas com taxas de crescimento muito diferentes geralmente dividem a razão P/L pela taxa de crescimento esperado em LPA (lucro por ação), para determinar uma razão P/L ajustada ao crescimento ou a razão P/L/C (em inglês, price-earnings/growth – PEG). Essa razão é depois comparada entre empresas com diferentes taxas de crescimento, para que sejam identificadas empresas estimadas a menor ou a maior.
Há duas premissas implícitas que adotamos ao usar esses múltiplos modificados. A primeira é que essas empresas são comparáveis em todas as outras medidas de valor, exceto naquela que está sendo controlada. Em outras palavras, ao comparar razões P/L entre empresas, pressupomos que sejam todas de risco equivalente. Outra premissa que geralmente se faz é que a relação entre múltiplos e fundamentos é linear. Novamente, usando razões P/L/C para ilustrar o ponto de vista, admitimos que, à medida que dobra o crescimento, a razão P/L dobrará; se essa premissa não se sustentar e as razões P/L não aumentarem na mesma proporção do crescimento, as empresas com altas taxas de crescimento parecerão baratas com base na razão P/L/C. |
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