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6 - Reconciliação entre avaliação relativa e de fluxo de caixa descontado Segundo Damodaran (2007) em geral as duas abordagens à avaliação – relativa (por múltiplos) e de fluxo de caixa descontado – produzirão diferentes estimativas de valor para a mesma empresa, no mesmo momento. É até possível que uma abordagem gere o resultado de que a ação está subestimada, enquanto a outra conclui exatamente o contrário. Além disso, mesmo no âmbito da avaliação relativa, podemos chegar a diferentes estimativas de valor, dependendo do múltiplo aplicado e das empresas que serviram de base. As diferenças de valor entre avaliação de fluxo de caixa descontado e avaliação relativa decorrem de visões divergentes de eficiência de mercado, ou para ser mais exato, ineficiência de mercado. Observe:
Em outras palavras,
quando avaliamos uma nova empresa de software em relação
a outras menores, pressupomos que o mercado as tenha precificado corretamente
na média, embora possa ter-se equivocado na precificação
individual delas. Assim, uma ação pode ser superavaliada
com base no fluxo de caixa descontado, mas subavaliada em bases relativas,
se as empresas usadas na comparação da avaliação
relativa estiverem todas precificadas a maior pelo mercado. O inverso
pode ocorrer, se todo o segmento ou mercado estiver subprecificado. |
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