Tom Burns – Em 1961 expôs a tese da Tecnocracia, em substituição à burocracia de Weber, justificando-a com o aumento da produção devido a inovações tecnológicas, à complexidade administrativa, às funções de especialistas técnicos e aos postos burocráticos. Dessa forma, o controle organizacional do proprietário passa para administrador, tornando a sobrevivência da empresa responsabilidade social. Em situações estáveis, a tecnocracia possui características mecânicas de definição precisa de tarefas, hierarquia clara de controle, definição de responsabilidades, forte comunicação e interação vertical, lealdade e obediência à organização e aos superiores. Entretanto, diante da instabilidade de mercado e tecnologia, as organizações passariam a ter um aspecto orgânico de ajustamento contínuo à redefinição de tarefas, à valorização do conhecimento especializado, às interações e comunicações em qualquer nível, ao envolvimento e comprometimento com a missão da organização. Dessa forma, a decisão organizacional passou a se basear na tecnologia e na hierarquia, também sofrendo influência na natureza informal de interações e comunicações, na natureza política e na luta pelo poder.


Tom Burns

Os estudos de Tom Burns, nos anos 1950, deram início à teoria contingencial, com ênfase na adaptação ao ambiente, que em constantes mudanças da tecnologia e mercado, geram novos problemas e desafios. Frente a isso, a necessidade primordial das organizações está em assumir uma postura de flexibilidade e abertura, para que a imprevisibilidade organizacional seja vista como diferencial competitivo.



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