A flexibilidade da indústria é justificada pela necessidade de adaptação dos sistemas produtivos a situações inesperadas, a chamada gestão de variabilidades. As necessidades de flexibilização não são homogêneas para as empresas, e não há um caminho único para alcançá-las.


A flexibilidade pode ser vista, em sua correlação, com a automação microeletrônica e a informática; pode ampliar-se com o recurso da terceirização, fazendo com que parte dos custos do trabalho torne-se variável absorvendo parte das flutuações de pessoas, antes gerida por meio de demissões e admissões.

O custo do trabalho passa a não ser mais regido pela negociação entre empresas e sindicato, mas por um contrato de prestação de serviços ou fornecimento de insumos e componentes, assinado entre a empresa contratante e a contratada.

A ISO 9000 é o melhor exemplo da importância do terceiro para a incorporação de um processo de qualidade total. Nas suas normas se observa um conjunto de requisitos que orienta as relações entre contratantes e fornecedores tendo como objetivo a obtenção e manutenção da qualidade.

Em termos de inovação na gestão da empresa, a flexibilidade do trabalho pode ampliar-se mediante o achatamento da pirâmide hierárquica, redistribuindo-se atribuições entre os “sobreviventes” da reestruturação. É o que ocorre nos programas de qualidade total ou reengenharia. Os recursos economizados com estas medidas podem ser aplicados na formação e reciclagem profissional dos funcionários.



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