Max Weber (1864-1920) nasceu na Prússia, foi professor universitário
na cátedra de Economia Política e Administrador Hospitalar
durante a 1a. Guerra Mundial. Não publicou em vida, sua obra foi
editada a partir de fragmentos de sua produção acadêmica.
Doutorou-se como uma tese sobre a História dos Empórios
Medievais, em 1889, quando "assessor" nos tribunais de
primeira instância de Berlim. Em 1891, qualificou-se como professor
com uma tese sobre o Significado da História Agrária
Romana para o Direito Público e Privado. (Foi ao examinar
essa tese que o grande historiador Theodor Mommsen disse: "Quando
estiver prestes a baixar à sepultura, o estimadíssimo Max
Weber será o único a quem poderia dizer: — Meu filho,
eis a minha lança, que ficou pesada demais para o meu braço.")
Em 1892, ocupava um cargo de assistente na Faculdade de Direito de Berlim
e casou, nesse mesmo ano, com sua prima em segundo grau do lado paterno.
Em 1894, a Universidade de Freiburg-im-Breisgau conferiu-lhe uma cátedra
de Economia Política. Em 1897, sucedeu em Heidelberg ao economista
Knies. Viajou pela Europa – Inglaterra, Escócia, Bélgica,
Itália – e Estados Unidos. Em 1903, em colaboração
com Sombert e Jaffe, Weber fundou a revista Archiv für Sozialwissenschaft
und Sozialpolitik. Durante a guerra de 1914-15, trabalhou em administração
hospitalar. Em 1918 voltou ao ensino numa cadeira de Sociologia especialmente
criada em Viena. No ano seguinte foi ocupar a cadeira onde lecionava antes
um outro economista famoso, Brentano, em Munique. Weber morreu no ano
seguinte. Se excetuarmos o prolongado "colapso", é uma
história bastante típica de vida acadêmica; mas essa
exceção foi considerável. Não se pode deixar
de admirar a talvez aprovar esse elemento no sistema universitário
alemão que permite a um homem, embora eminente e intelectualmente
produtivo, abjurar o ensino por vinte anos. |
Copyright © 2010 AIEC.
|