Abordagem sociotécnica - A partir da década de 1970, as demandas e requisitos do sistema técnico são articulados às demandas e capacitações do sistema social visando alcançar metas e objetivos da organização e das pessoas. Este enfoque envolve princípios do planejamento de trabalho, entre eles o princípio do incompleto, admitindo-se planejar e replanejar os processos de trabalho e definição de metas. Pretendendo explorar a criatividade, não visa planejar a maneira de se realizar o trabalho. Grupos semi-autônomos têm espaço para negociação e decisão, que aumenta com o amadurecimento do grupo, pois este é visto como capaz de adquirir conhecimentos e evoluir. Busca-se a otimização tanto dos aspectos técnicos como dos aspectos sociais.

Abordagem Japonesa - Na abordagem japonesa adota-se o modelo taylorista/fordista ao racionalizar os processos de produção, porém o trabalho em grupo (aspecto da abordagem sociotécnica) e a utilização do conhecimento operário também são fortemente objetivados, via organização de “Atividades de Pequenos Grupos”.

Essa abordagem utiliza o Kaizen, ou seja, contínuo melhoramento, ajustando-se pelo PDCA (planeje, desempenhe, controle e aja).

As ferramentas da qualidade orientam as empresas, com atividade de TQC (Controle Total da Qualidade), dos Círculos de Controle da Qualidade e ZD (Zero Defeito). A responsabilidade pelo trabalho é do grupo, havendo participação dos trabalhadores nas inovações tecnológicas, com o foco no aprendizado em toda a organização.



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