Os autores alertam que estes modelos precisam de uma infra-estrutura cuidadosamente desenvolvida – cultura, estilo e sistema de recompensa – para sustentá-los, caso contrário podem ser menos eficazes que as antigas burocracias.

Segundo NONAKA E TAKEUCHI o modelo de “organização em hipertexto” como possibilitador da criação do conhecimento nas empresas indicam como exemplo a Sharp – empresa de eletrônica.

Esse modelo seria a síntese de duas estruturas tradicionais, amplamente utilizadas desde o século XIX – a estrutura burocrática e a força-tarefa. Essas estruturas são limitadas para um ambiente de imprevisibilidade e de constantes mudanças.

Tendo por modelo o exército americano, o qual possui uma estrutura burocrática para os momentos de paz e estrutura força-tarefa para tempos de guerra, os autores mostram que “uma organização de negócios deve ter uma estrutura não-hierárquica e auto-organizada funcionando em conjunto com sua estrutura hierárquica formal” e que esse modelo é especialmente importante para a criação do conhecimento organizacional”.

A estrutura burocrática e de força-tarefa devem ser complementares e não mutuamente excludentes, colhendo o benefício de ambas. Para os processos de rotina a estrutura burocrática funciona e para a criação de novos conhecimentos a força-tarefa.



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