O aumento do volume de informações registradas em bases de dados eletrônicas e a possibilidade de acesso direto às mesmas alimentam a produção de conhecimentos, gerando uma proliferação de novas informações. Para CRAWFORD (1994), o computador é o centro de todas as novas tecnologias, uma vez que multiplica a capacidade mental do ser humano, acelerando a produção de novos saberes.

Paralelamente a esse processo, e graças ao avanço tecnológico, multiplicam-se os estudos informacionais.

Nas décadas de 1970 e 1980, a administração da informação tornou-se foco de interesse por parte das empresas ainda por volta dos anos 70, ao mesmo tempo em que se desenvolviam os bancos de dados. Reconhecia-se claramente o valor da informação como meio para melhor explorar oportunidades. Ao longo dos anos 1980 e início da década de 1990, os estudos da área de Gerência de Recursos Informacionais (GRI) prevaleceram, tendo como objetivo a “administração eficaz da informação e tecnologias associadas, visando à utilização estratégica das mesmas, para que a organização alcance vantagem competitiva no mercado” (VIEIRA et al., 1990). Desenvolveu-se dentro desse enfoque, a percepção de que, nas organizações modernas, a produtividade relaciona-se diretamente com o acesso à informação.

Dos anos 90 em diante, O papel da informação e do conhecimento na sociedade contemporânea tem sido inquestionável e, ao ser analisado pelos estudiosos da área de negócios, revela seu caráter pragmático.

A gestão da informação tem-se desenvolvido em direção à Gestão do Conhecimento, sendo considerada uma importante estratégia utilizada pelas organizações na busca de sua excelência. A Gestão do Conhecimento envolve tanto a gestão de competências individuais (capital humano) quanto à gestão do capital estrutural, definido como o conhecimento estruturado sob a forma de bancos de dados, redes de computadores, relatórios, patentes etc.



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