Destacamos como impacto da nova economia:


• Novas relações de trabalho são praticadas – o conceito de empregabilidade torna-se a palavra de ordem
• Proliferação do trabalho autônomo: tornou-se comum conhecer alguém que deixou ou perdeu o emprego e faz trabalhos autônomos.
• Criação de redes de trabalho, entre diferentes especialidades e fornecedores entre si, destes com empresas grandes e com consumidores finais, criando seus próprios canais de distribuição.
• Novas competências são requeridas.

Em resumo, nos novos tempos é preciso ampliar o conceito de Recursos Humanos para a Gestão das Pessoas, uma vez que o termo recursos humanos traz a comparação inevitável com outros recursos como máquinas tecnologias, recursos de informação etc. e sugere que nos interessemos pelo ser humano como recurso, no que ele pode proporcionar à organização, aos processos produtivos, ao desempenho da empresa. Este termo tende a banalizar o ser humano tratando-o de maneira economicista, como um dos recursos da empresa, justamente no momento em que o ser humano é mais valorizado nas organizações.

O conhecimento que os funcionários possuem tem sido considerado um dos mais importantes ativos intangíveis. O desenvolvimento da capacidade individual dos funcionários torna-se essencial para o sucesso empresarial. Práticas organizacionais emergentes, sobretudo aquelas com foco na criatividade, gestão da inovação e aprendizado organizacional apontam o capital humano como o seu maior valor.

Levar em consideração o capital humano implica dar a devida importância ao desenvolvimento das competências dos colaboradores. As empresas e os profissionais precisam gerar resultados em cenários de demandas crescentes e cada vez menos previsíveis. E, com isso, as organizações necessitam de profissionais mais qualificados e plurais.

Desse modo, podemos concluir que existe uma ambigüidade no termo recursos humanos: como conciliar a conservação de um recurso com sua mobilização efetiva em ações concretas, que exigem iniciativa e conhecimento?



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