Como nos mostra Boog (1995):


“A crescente complexidade das operações nas empresas foi gradativamente transformando Relações Industriais em Recursos Humanos. A área galgou posições de Direção e passou a ter voz ativa na estratégia das empresas. Novas funções foram incorporadas: relações com o sindicato, planejamento de carreira, banco de dados, avaliação de desempenho, desenvolvimento gerencial e organizacional. A área de Recursos Humanos passou a ser vista como elemento básico para os resultados e a produtividade da empresa. (...)”.

(...) “No Brasil, a hora é de atingir resultados, com pessoas e num clima de inovação e flexibilidade! Diversas empresas já iniciaram um profundo processo para essa transformação: eliminando níveis hierárquicos, implantando programas de qualidade de vida no trabalho, estabeleceram um processo de “arejamento” e descentralização na autoridade, desenvolveram seus gerentes em habilidades humanas, sociais e políticas e, revendo conceitos de organização, abriram canais novos de comunicação e implantaram formas de gerenciar mais participativas e inovadoras. Enfim, investindo na maturidade das pessoas, estão colhendo resultados, em muitos casos fantásticos!”.

As questões assinaladas por Boog são, a cada dia, mais relevantes para as empresas que pretendem manter-se competitivas. Implementar estruturas menos hierarquizadas, garantir a liberdade de expressão, valorizar o capital intelectual e a aprendizagem dos indivíduos e da organização, disponibilizar informações e usar de tecnologias de comunicação e ferramentas colaborativas são tópicos que têm recebido tratamento diferenciado dentro das organizações.



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