Reconhecendo que a capacidade intelectual dos funcionários é fonte de inovação e renovação, Stewart ressalta a necessidade de se promover a gestão do capital intelectual da organização, de modo a fazê-lo pertencer à empresa como um todo, transformando-o em capital estrutural. Como afirma o autor, é necessário um sistema e uma cultura organizacional que permitam o livre fluxo de informações e que “descartem regras que abafem novas idéias”. Tal procedimento possibilita a disseminação, reprodução e democratização do conhecimento.

Organizações que patrocinam e promovem a qualificação de seus empregados voltada para a aprendizagem a partir da experiência do próprio indivíduo, potencializam o capital humano sob ótica libertadora. A capacitação dos empregados quer seja adquirida no sistema educacional formal, por experiência profissional, por sistema de educação empresarial ou, ainda, por uma associação entre as três qualifica-os para novos desafios.

Empresas como a Nissan, Matsushita e Microsoft buscam para compor seus quadros combinação de pessoas com diferentes habilidades, idéias e valores que no conjunto geram soluções criativas. No livro Criação de Conhecimento na Empresa, Nonaka e Takeuchi defendem que reunir pessoas com experiências e conhecimentos diferentes é condição necessária para a inovação e, portanto, para geração de resultados.


Quando as organizações inovam, elas não só processam informações, de fora para dentro, com o intuito de resolver os problemas existentes e se adaptar ao ambiente em transformação. Elas criam novos conhecimentos e informações, de dentro para fora, a fim de redefinir tanto os problemas quanto as soluções e, nesse processo, recriar o seu meio. Nonaka e Takeuchi (1998)



Copyright © 2010 AIEC.