| Resumo
O capital humano é um dos componentes do capital intelectual da empresa. O capital humano diz respeito à competência individual dos membros da organização, ou seja, à capacidade intelectual dos funcionários, enquanto o capital intelectual da empresa é formado pelo seu capital humano, pelo capital estrutural e pelo seu capital cliente. Reconhecendo que a capacidade intelectual dos funcionários é fonte de inovação e renovação, Stewart ressalta a necessidade de se promover a gestão do capital intelectual da organização, de modo a fazê-lo pertencer à empresa como um todo, transformando-o em capital estrutural. A cultura organizacional deve permitir o livre fluxo de informações e descartar regras que abafem novas idéias. Organizações que patrocinam e promovem a qualificação de seus empregados, voltada para a aprendizagem a partir da experiência do próprio indivíduo, potencializam o capital humano sob ótica libertadora. O papel da empresa e o incentivo dos gestores são formas de tornar ambientes de trabalhos mais propícios à expressão da criatividade e, portanto, a geração de conhecimento. A diversidade de pessoas também tem sido uma estratégia utilizada pelas organizações para promover soluções criativas, assim como a possibilidade de ambientes favoráveis à geração de idéias e conhecimento. Autonomia, participação, versatilidade e flexibilidade são valores presentes nos principais modelos de administração atualmente. No contexto da lógica competência, a competência social enfatiza o comportamento e as atitudes que são adquiridos no decorrer das situações profissionais que as requerem, possibilitando ao sujeito tornar-se autônomo e responsável, e a competência comunicacional, capaz de ser vista como indício da maneira como uma pessoa pode desenvolver-se profissionalmente ou, ao contrário, como indício de como essa pessoa pode ser excluída quando é excluída das principais redes e processos de comunicação. O processo de aprendizagem individual relaciona-se com o processo de inovação da empresa. É consenso, hoje, a necessidade de uma sólida gestão de competências – via gestão de conhecimentos – nas empresas, de modo a garantir a competitividade das mesmas frente às demais. |
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