O papel da informação e do conhecimento na sociedade contemporânea tem sido inquestionável, embora muitas empresas tenham adotado processos de reestruturação e downsizing, sem o olhar para o “bem” mais precioso: o conhecimento.

Ao ser analisado pelos estudiosos da área de negócios, o conhecimento revela seu caráter pragmático. Podemos afirmar que, no mundo dos negócios, o valor do conhecimento está no uso que se faz dele.

Na área empresarial há também uma coesão em torno das noções de informação e conhecimento, estando o conhecimento associado à resolução de problemas, à tomada de decisões, à geração de idéias, ou seja, ao uso que se faz da informação.


Para DRUCKER (1993), na sociedade pós-capitalista, o conhecimento não seria mais um recurso, mas o recurso central, principal. O conhecimento é visto como algo útil e como meio de obtenção de resultados sociais e econômicos.

O autor ressalta a importância de torná-lo produtivo, o que garantiria o sucesso econômico e social das organizações e dos países.


De acordo com Drucker (2000), as empresas tradicionalmente consideram útil apenas aquele conhecimento formal e sistemático, que pode ser qualificado e quantificado por meio de maior eficiência, menores custos e melhor retorno sobre o investimento.

Na opinião do autor, existe uma outra maneira de se pensar o conhecimento e sua importância para as organizações. Drucker diz que os gerentes orientais têm uma visão holística sobre o conhecimento, os japoneses encaram a empresa não como uma máquina, mas como um organismo vivo, que envolve tanto ideais como idéias, desenvolvendo um senso de identidade e um propósito fundamental coletivo. Para Drucker, esse é o segredo do sucesso das organizações japonesas bem sucedidas, como Honda, Canon, Matsushida, NEC, Sharp e Kao.



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