4 - Capital Intelectual e Gestão do Conhecimento

O capital intelectual está se tornando um conceito fundamental para as organizações que miram o futuro, uma vez que o valor de mercado não depende apenas do seu valor patrimonial físico, mas principalmente do seu capital intelectual.

A primeira abordagem sobre os fatores relacionados à produção e geração de conhecimento é evidenciada por EVINDSSON e MALONE (1998), e semelhantemente à classificação de STEWART (1997), os autores denominaram este processo intangível de gerenciamento do conhecimento de capital intelectual, definindo-o como a soma de três parcelas:

Capital humano – É a capacidade, habilidade, conhecimento, criatividade, e experiências individuais dos empregados e gerentes transformados em produtos ou serviços que são os motivos pelos quais os clientes procuram a empresa e não o concorrente.

Capital estrutural – pertence à empresa e é o caminho pelo qual e, ao longo do qual, o conhecimento trafega, ou seja, a infra-estrutura que apóia o capital humano. O capital estrutural inclui fatores como empresa, bancos de dados, conceitos organizacionais, tecnologias, invenções, documentação, publicações e processos.

Capital do Cliente – É o mais valioso de todos ativos intangíveis da organização. Refere-se aos relacionamentos contínuos com pessoas e organizações para as quais a empresa vende seus produtos. O valor desse ativo exige que seja bem administrado, uma vez que são nesses relacionamentos e nos processos com o foco na satisfação do cliente que o capital intelectual se transforma em dinheiro.



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