A Siemens opera na prática como uma “rede global de inovação” com mais de 410.000 colaboradores, representada em mais de 190 países, com faturamento superior a 74 bilhões de Euros, em 2004, e com 70% desse montante proveniente de produtos lançados há menos de três anos. Entre 60% e 80% do valor agregado pela empresa é diretamente vinculado ao seu capital intelectual. Por este motivo, nas próprias palavras do CEO da

Empresa, o Dr. Heinrich Von Pierer afirma: “Uma prioridade da Siemens é gerenciar e colocar em rede o nosso conhecimento, de forma a nos tornarmos ainda mais eficientes e a proporcionarmos maiores benefícios aos nossos clientes”.Após vários anos de melhoria dos processos internos e das práticas de gestão do conhecimento, a Siemens reconhece, entre outras lições aprendidas, que para uma iniciativa nessa área efetivamente trazer retorno para uma organização, é necessário um forte comprometimento da liderança com o tema, além de um sólido modelo organizacional. Isso permite sua implementação e acompanhamento.

O modelo organizacional adotado na Siemens, em âmbito mundial, permite viabilizar uma política de gestão do conhecimento não só com dupla legitimidade, mas também com forte análise pluri-disciplinar das necessidades dos negócios da organização. São ingredientes desse esforço: 1. Um comprometimento Top-Down, permitindo obter o aval da liderança; 2. Um comprometimento Bottom-up, propiciando obter a visão do negócio; 3. Um Comitê pluri-disciplinar e internacional com o duplo objetivo de consolidar a visão dos vários negócios e garantir a implementação harmoniosa da gestão do conhecimento nesses vários contextos.

Sua política mundial nessa área, bem como a operacionalização pragmática do tema através de um modelo organizacional completo, permite à Siemens “aprender rapidamente” e poder concentrar sua força inovadora no desenvolvimento de novos produtos e serviços.

Fonte: http://www.fpnq.org.br/exc_33_05_26.10.04_p1.htm



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