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Dentre as lições aprendidas no Serpro é que a empresa contou desde o início com o aval e o envolvimento de sua alta direção, tendo recebido o patrocínio do próprio presidente. Iniciando o processo em 1997, foi a alta liderança quem identificou a necessidade de promover a criação de um processo corporativo para tratar o tema na organização e formulou e aprovou a Política Empresarial de Gestão do Conhecimento. No ano seguinte, uma nova função corporativa foi criada com a designação de um Superintendente para liderar o processo. No âmbito de uma política institucionalizada de Gestão do Conhecimento, diferentes práticas foram integradas entre si e com outros programas organizacionais. A formação de comunidades de práticas foi enfatizada. Atualmente essas comunidades contam com o apoio institucional, sendo muitas delas formadas por meio de patrocínio dos diversos níveis organizacionais, ou seja, por meio do Conselho de Diretores, Diretores, Superintendestes e Gerentes. Além disso, contam com uma ferramenta contemplada no Portal Corporativo da empresa, o qual permite a gestão, guarda e disseminação dos conhecimentos discutidos e trocados nessas comunidades. Isto garante uma sistemática de classificação e disseminação dos conhecimentos utilizados na empresa para serem utilizados no âmbito de seus negócios. Os exemplos acima nos permitem concluir que o compartilhamento do conhecimento exige determinação e mudança de comportamento, liderança e demais condições que facilitem a troca de experiências e de aprendizagem coletiva. Os casos citados também nos remetem à abordagem humana ou comportamental da Gestão do Conhecimento, em que a organização é vista como uma comunidade humana, cujo conhecimento coletivo representa um diferencial competitivo e estratégico. |
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