Como
funcionam? - As comunidades de prática vão além dos
limites tradicionais do grupo ou das equipes de trabalho. Trata-se de
um conceito diferente da força tarefa ou trabalho em equipe, pois
a participação é voluntária, às vezes
mesmo só ouvir atentamente.
Membros podem fazer parte de um mesmo departamento, de diferentes áreas
de uma companhia, ou até mesmo diferentes empresas.
As redes de
trabalho podem estender-se além dos limites de uma organização.
Os participantes podem criar “clubes” semi-abertos
com alto grau de confiança na relação e na contribuição
de cada um. O que une os membros é o sentido comum de propósito
e a necessidade real de compartilhar conhecimentos.
As comunidades mais interessantes são motivadas por desafios, problemas
específicos em comum. E as mais bem sucedidas são aquelas
que são importantes tanto para os indivíduos quanto para
as organizações.
Os encontros podem ser regulares ou não, reais ou virtuais. São
efêmeros ou duram mais; o ciclo de vida dos encontros pode variar
em termos de intensidade e número de membros.
Membros podem transitar entre diversas áreas ao
participar de diferentes comunidades com diferentes níveis de intensidade.
(Podem ser líderes em algumas, serem do grupo ativo em outra e
apenas ouvir em outra comunidade).
As comunidades possibilitam os seguintes benefícios para os empregados:
• Aprender com especialistas e colegas.
• Desenvolver uma sensação de identidade e
de fazer parte de uma comunidade.
• Melhorar elos com colegas de outras localizações.
• Desenvolver perspectivas mais amplas sobre a organização
e o ambiente.
• Crescimento de redes pessoais.
• Melhorar a auto-estima.
• Reconhecimento por habilidades e conhecimentos específicos.
• Auto-realização.
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Ao oferecer um ambiente
de aprendizado forte baseado em trocas de informações síncronas
ou assíncronas,
as comunidades se tornam conceito atraente tanto para o funcionário
como para a organização.
Pesquisas do Gartner
Group apontam que 50% das empresas já incentivam as comunidades
de prática:
• Fornecendo recursos – conteúdo, tempo e dinheiro;
criando infra-estrutura.
• Legitimando-as e promovendo-as e compartilhando resultados
práticos alcançados.
• Comunicando que este tipo de comunidade é bem-vindo.
• Institucionalizando as redes – formais ou informais
nos valores da companhia.
• Valorizando a participação e iniciativa individual.
• Apoiando novos papéis para promoção
e manutenção das mesmas – knowledge brokers
– moderadores de conhecimento das comunidades de prática.
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