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- Economia neoclássica
Nos últimos anos vêm sendo desenvolvidos
novos instrumentais teóricos que tentam explicar o cooperativismo
sob a perspectiva econômica e administrativa.
Entre autores que utilizaram os instrumentais da economia neoclássica
para explicar o comportamento da organização cooperativa
merecem destaque os seguintes:
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François-Albert Angers – autor das obras
“Realidade e teoria econômica da cooperação”
e “Atividade cooperativa e teoria econômica” (1976)
– Utiliza os referenciais da teoria neoclássica da produção
para analisar a economia cooperativa sob o enfoque de sistemas e estruturas;
-
Claude Pichette – autor da obra “Análise
microeconômica e cooperativa” (1972) em que analisa as relações
entre cooperativas, associados e mercado. Realiza uma comparação
entre cooperativas e empresas de capital, demonstrando que nas primeiras
os efeitos alocativos dos recursos e da repartição das
rendas são superiores;
-
Isaac Guelfat - aplica a teoria do bem-estar como base
de fundamentação da economia cooperativa, visto que na
cooperativa certo número de pessoas busca melhorar sua renda
em relação à condição anterior, sem
prejuízo de terceiros;
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Claude Vienney – autor da obra “Aspectos
socioeconômicos das organizações cooperativas”
(1980), estuda o funcionamento das cooperativas em sistemas econômicos
diferentes;
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Serge Koulytchizky – autor de “Novos instrumentos
para análise de cooperativas” (1980) – obra em que
discorre sobre diversos aspectos administrativos das organizações
cooperativas, indicando que tais empresas ao crescerem tornam-se complexas
e que o processo de democracia interna, que inerentemente é lento,
pode trazer problemas relacionados à agilidade exigida em ambientes
competitivos.
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