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- Crise financeira do cooperativismo
Princípios doutrinários recomendam limites ao pagamento
de juros ao capital, por conseguinte, as cooperativas tradicionais têm
dificuldade de atrair os recursos financeiros necessários ao seu
crescimento e modernização tecnológica.
Por outro lado, como os sócios são donos e usuários
da cooperativa, estes procurarão maximizar seus retornos, dificultando
a acumulação de excedentes econômicos pela cooperativa.
Dessa forma, resta a alternativa de a cooperativa contrair empréstimos
junto a terceiros, elevando seu nível de endividamento e as despesas
com pagamento de juros.
A legislação brasileira proíbe a distribuição
de benefício às quotas-partes
do capital e o estabelecimento de outras vantagens ou privilégios,
financeiros ou não, em favor de quaisquer associados ou terceiros,
excetuando os juros até o máximo de 12% ao ano que incidirão
sobre a parte integralizada.
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