2 - Crise financeira do cooperativismo

Princípios doutrinários recomendam limites ao pagamento de juros ao capital, por conseguinte, as cooperativas tradicionais têm dificuldade de atrair os recursos financeiros necessários ao seu crescimento e modernização tecnológica.

Por outro lado, como os sócios são donos e usuários da cooperativa, estes procurarão maximizar seus retornos, dificultando a acumulação de excedentes econômicos pela cooperativa.

Dessa forma, resta a alternativa de a cooperativa contrair empréstimos junto a terceiros, elevando seu nível de endividamento e as despesas com pagamento de juros.

A legislação brasileira proíbe a distribuição de benefício às quotas-partes do capital e o estabelecimento de outras vantagens ou privilégios, financeiros ou não, em favor de quaisquer associados ou terceiros, excetuando os juros até o máximo de 12% ao ano que incidirão sobre a parte integralizada.



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