| Assim,
considerando-se que o capital dos associados recebe remuneração
inferior à praticada no mercado e, devido ao fato de parcela expressiva
de tais recursos ser indivisível, os sócios, além
de terem poucos estímulos para capitalizar sua empresa, não
se sentem donos da mesma, fato que pode tornar frágil o relacionamento
entre as partes envolvidas, gerando as condições para a
apropriação do poder por um grupo de associados que se perpetua
no comando da cooperativa.
A solução para tais problemas exige a adoção
dos seguintes mecanismos como alternativa para a capitalização
de cooperativas:
- abertura
de empresa não-cooperativa – a legislação
brasileira permite que as cooperativas sejam acionistas ou controladoras
de empresas de capital;
- emissão
de títulos – visto que as quotas de capital não
são acessíveis a terceiros, as cooperativas ainda não
têm acesso ao mercado de capitais;
- abertura
de capital da cooperativa – política de capitalização;
- contratos
de participação – realização
de contratos de parceiras com outras organizações;
- conversão
para empresa de capital aberto – esta medida implica
a mudança da natureza da sociedade;
- cooperativas
de nova geração.
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