As diferenças mais relevantes em relação ao cooperativismo tradicional são as seguintes:

  • existência de compromisso contratual em que são estabelecidos os direitos de os associados entregarem certa quantidade de produto com qualidade especificada;
  • associação de um grupo fechado de cooperados em área selecionada, que orientam sua produção ao atendimento de demandas bem definidas;
  • em razão da estratégia de adicionar valor ao produto, os investimentos necessários às atividades de produção e marketing são rateados proporcionalmente ao uso programado que o associado fará do negócio coletivo. Estima-se que 40% a 50% do capital dessas cooperativas sejam próprios;
  • devido ao fato de o sistema de associação ser fechado, as quotas (contratos de entrega) são negociáveis. Em conseqüência, existe um mercado secundário para tais quotas de capital e seu valor pode variar, de acordo com as expectativas que se faça a respeito da performance da cooperativa;
  • como estas cooperativas trabalham em segmentos de mercado mais estreitos, há pouca heterogeneidade entre os sócios;
  • as cooperativas de nova geração são geridas por administradores contratados e recebem apoio consultivo de profissionais altamente qualificados;


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