O modelo de cooperativas de nova geração supera problemas relacionados à ação de cooperados oportunistas e à capitalização, ora enfrentados por cooperativas tradicionais, visto que as suas quotas-partes são negociáveis.

As transações operacionais entre cooperados e cooperativa são mais estáveis, também devido ao fato de o associado não se preocupar apenas com os preços pagos e recebidos em curto prazo, mas com a valorização do empreendimento coletivo em longo prazo.

Os problemas derivados da propriedade comum, que poderiam ser substanciais em muitas cooperativas tradicionais, não se verificam nas cooperativas de nova geração em razão de serem impostos estreitos limites contratuais e de a empresa possuir uma cotação no mercado.

Deve-se considerar que são poucos os problemas relacionados à definição do negócio e à escolha das áreas de destinação das inversões produtivas. Isto se deve ao fato de que as cooperativas de nova geração atuam focadas em mercados bem definidos e trabalham com poucos produtos.

Ademais, como os produtores são bastante homogêneos quanto ao tamanho e à capacidade financeira, não existe espaço para divergências consideráveis.


Nas cooperativas de nova geração, os cooperados devem possuir condições socioeconômicas mais homogêneas.

Finalmente, o núcleo dos associados de uma cooperativa de nova geração tende a ser composto dos melhores produtores localizados na base territorial em que atua a cooperativa.



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