2 - Distribuição de sobras

Os associados também exercem pressão pela imediata distribuição dos resultados do exercício fiscal, não estando dispostos a permitir que fundos e reservas indivisíveis da cooperativa cresçam com a alocação das receitas geradas à custa do crescimento de seu capital social.

Como conseqüência, os benefícios dos associados estão vinculados ao uso corrente da cooperativa e existe grande incentivo para investimentos de curto prazo que podem beneficiar os associados presentes, enquanto a organização como um todo, poderia beneficiar-se mais com projetos de longo prazo.

Os fluxos de caixa presentes são preferidos aos resultados futuros da cooperativa. Programas de restituição do capital social tendem a atenuar este problema. Estes programas mantêm o direito de propriedade nas mãos dos associados que estão de fato operando com a cooperativa.

A combinação de ações não negociadas e a pressão imediata pela distribuição dos resultados sugerem que as cooperativas tendem a confiar mais em financiamento externo.

No entanto, quando a legislação permite, e a pressão dos associados não é tão grande (associados são mais pacientes), os recursos internos existentes nos fundos e reservas são freqüentemente mais utilizados pelos gerentes. Este é o caso típico de cooperativas com associados desinformados e mal representados nos órgãos de administração da cooperativa.

O capital social não é apenas uma fonte de recursos operacionais, mas também é uma medida de interesse dos associados por suas cooperativas. Os associados comparam a taxa de retorno marginal de investimentos adicionais na cooperativa com outras fontes alternativas de investimentos.



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