1 - Novos desafios para o cooperativismo

O processo de abertura e desregulação da economia brasileira coloca novos desafios ao cooperativismo, exigindo a adoção de modelos de gestão mais ágeis, assim como a estruturação de organizações integradas aos novos processos produtivos.

Nesse sentido, o cooperativismo brasileiro passa por um momento de inflexão que envolve a reestruturação dos processos de:

  • gestão da empresa cooperativa sob a vertente da eficiência empresarial em um ambiente econômico internacional aberto e competitivo, objetivando o fortalecimento do empreendimento cooperativo, aliado à necessária eficiência social deste empreendimento, em virtude de suas obrigações com o cooperado;
  • autogestão do sistema cooperativista, objetivando o acompanhamento e o monitoramento da eficácia econômica e social das sociedades cooperativas, de modo que os objetivos sociais do movimento sejam preservados;


  • obtenção de fontes alternativas de financiamento e capitalização das sociedades cooperativas, tanto por intermédio de novos Bancos Cooperativos, como da abertura de seu capital à participação do capital de risco de terceiros, respeitados os princípios doutrinários da cooperação, ou ainda por meio do estabelecimento de alianças estratégicas entre empresas cooperativas e não-cooperativas.

Todas as ações acima listadas devem ser conduzidas à luz dos princípios doutrinários do cooperativismo, para que não se perca de vista o foco central do empreendimento que é o cooperado.



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