2 - Fragilidades estruturais do cooperativismo

Como se sabe, o sistema cooperativista, devido a sua linha doutrinária, possui menor flexibilidade administrativa, o que, em geral, prejudica a performance econômico-social do empreendimento cooperativo.

A cooperativa somente terá sucesso social, cumprindo a sua responsabilidade social com o associado, se for, necessariamente, um empreendimento econômico de sucesso, de forma a permitir o crescimento conjunto e igualitário de seus cooperados.

Dessa forma, a gestão da empresa cooperativa deverá ser ao mesmo tempo uma atividade voltada, diretamente, para os desejos dos consumidores de serviços e produtos no mercado e, por outro lado, sensível às necessidades de crescimento e consolidação das diversas empresas associadas ao empreendimento cooperativista.

Portanto, cada associado é uma unidade de produção que deverá crescer forte em conjunto com o seu empreendimento cooperativo.

  • Em linhas gerais, os principais pontos de estrangulamento do cooperativismo podem ser resumidos nos seguintes:
  • falta de profissionalização da gestão;
  • incipiente organização administrativa;
  • dificuldade de capitalização da empresa;
  • falta de integração entre cooperativas;
  • inadequada educação cooperativista dos associados, dirigentes e empregados.


Copyright © 2010 AIEC.