Do exemplo, pode-se concluir que um país terá déficit em sua balança de pagamentos se seus recebimentos autônomos forem menores do que seus pagamentos autônomos. Esse déficit terá de ser compensado por um fluxo de entrada de capital compensatório que restabelece o equilíbrio na balança de pagamentos. Por analogia, um país terá superávit em sua balança de pagamentos se seus recebimentos autônomos forem maiores do que seus pagamentos autônomos. Nesse caso, o país será exportador de capitais compensatórios, gerando direitos de crédito no exterior. Na hipótese de haver igualdade entre os pagamentos e recebimentos autônomos, o saldo do balanço de pagamentos será nulo. Considerando que, nas economias capitalistas, o saldo do balanço de pagamentos resulta de decisões tomadas por milhões de firmas e indivíduos (famílias), é improvável que haja perfeito equilíbrio das contas externas.
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