Sendo o problema de origem conjuntural, o aperto financeiro poderá ser resolvido mediante medidas de endividamento externo junto a organismos financeiros multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Contudo, caso o desequilíbrio externo seja de natureza estrutural (dependência tecnológica, baixo nível de escolaridade da força de trabalho, mercado incipiente, concentração industrial etc.), o país terá de adotar políticas econômicas no sentido de eliminar as causas do problema.

A atração de capitais autônomos de curto prazo pode ser realizada mediante a adoção de taxas de juros mais elevadas em relação aos padrões internacionais.

Após a implantação do Plano Real, em 1994, o Brasil elevou as taxas de juros com o objetivo de atrair capitais estrangeiros. Nesse período, as taxas básicas de juros chegaram a 45%, durante a crise da Rússia, em 1998. Nos últimos anos, a taxa de juros básica apresentou expressiva redução. Em março de 2011, situava-se em 11,75% ao ano.



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