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| Vejamos, agora, a figura abaixo. O que ela nos mostra?
Perceba que, à medida que o nível de renda (Y) se eleva, exigem-se maiores taxas de juros para manter em equilíbrio o mercado monetário. Pare e pense: por que você acha que isso ocorre? Considere que a economia está em equilíbrio no ponto A, em que a renda é Y0. Para esse nível de renda, a taxa de juros que mantém o equilíbrio no mercado monetário é r0. O mercado monetário está em equilíbrio quando a oferta real de moeda é igual à demanda real por moeda. Caso haja um aumento do nível de renda da economia para Y1, a taxa de juros necessária para manter em equilíbrio no mercado monetário será elevada para r1. Portanto, nota-se que há uma associação positiva entre nível de renda (Y) e taxa de juros (r). Mantido constante o nível de inflação e a oferta de moeda, quanto maior a renda, maior será a taxa de juros real necessária para manter em equilíbrio o mercado monetário. É bom destacar que, ao longo da curva LM, todos os pontos mantêm o mercado monetário em equilíbrio. Para quaisquer pontos situados à direita (abaixo) da curva LM, a taxa de juros é considerada baixa. Por tal razão, a oferta de moeda será insuficiente para atender a demanda por moeda. Para quaisquer pontos situados à esquerda (acima) da curva LM, a taxa de juros é considerada alta. Por tal razão, haverá excesso de oferta de moeda. Uma
política monetária expansionista que eleve, exogenamente,
a oferta monetária deslocaria a própria curva LM
para a direita, LM1. E a adoção
de uma política monetária contracionista (redução
da oferta de moeda) deslocaria a própria curva LM
para a esquerda, LM2. |
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