A
definição de Kahaner (1996) para Inteligência Competitiva:
"...programa sistemático de coleta e análise
da informação sobre atividades dos concorrentes
e sobre tendências gerais dos negócios visando atingir
as metas da empresa".
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deixa claro que o
conceito de competitividade que adota em sua obra é o de competitividade
sistêmica, ou seja:
O desempenho competitivo de uma empresa, indústria ou nação
é entendido não apenas como condicionado por fatores
internos às empresas, mas também por fatores meso-estruturais
e macroestruturais.
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Esses fatores podem
favorecer e aperfeiçoar o aprendizado e a capacidade de acumulação
de conhecimentos, tais como:
- formas de organizações
e inter-relações dos complexos e setores industriais;
- sistema de educação
superior, de pesquisa científica e industrial;
- nível da
força de trabalho - níveis e padrões de investimento
e financiamento;
- quadro legal e
político;
- características
do mercado interno; e
- condições
das demais esferas relacionadas ao contexto nacional e internacional
no qual se dá o fluxo de comércio e investimentos e onde
os conhecimentos são gerados e difundidos.
As compreensões
anteriores da competitividade referiam-se a uma visão interna da
empresa. Seja ela voltada para custos
ou voltada para resultado.
Não havia, em nenhum dos dois casos, preocupação
com a interação da empresa com o ambiente no qual a empresa
estava inserida.
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