No
Brasil, segundo Buarque (1998), apud Marcial (2005), a prática
de elaboração de cenários é recente. As primeiras
empresas a utilizarem tal prática foram o BNDES, a Eletrobrás,
a Petrobrás e a Eletronorte em meados da década de 80, em
função de operarem com projetos de longo período
de maturação, o que exigia uma visão de longo prazo.
Buarque (1998) afirma ainda que: “Quanto maior a incerteza e a velocidade
das transformações, mais necessária se faz a antecipação
de futuros, de modo a preparar as empresas e os governos para as surpresas
e descontinuidades”.
Com o aumento da incerteza, cresceu significativamente o número
de organizações e governos em todo o mundo que passaram
a utilizar o método de cenários para definir suas estratégias.
O governo brasileiro desde 1997 tem elaborado estudos prospectivos acessíveis
à sociedade: Brasil 2020 (realizado em 1997), Cenários Desejados
para o Brasil (realizado em 1998) e Brasil 3 Tempos – 2007, 2015
e 2002 (realizado em 2006).
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