Resumo
A Inteligência Competitiva no mundo indica que a maior parte das iniciativas está concentrada em empresas grandes, principalmente as transnacionais.
Nos EUA há uma maior ênfase em objetivos de curto prazo em Inteligência Competitiva. O governo tem uma pequena participação e a maior parte das iniciativas está concentrada nas empresas privadas, principalmente as transnacionais, devido à necessidade de competição internacional.
Na Suécia há uma grande concentração
de desenvolvimento de novos produtos em um conjunto pequeno de empresas,
porém, expressivas, como Volvo, Saab, Electrolux, Ericsson, ABB,
Gambro, Nobel, Astra, Skandia, SCA, Nokia e Televerket.
Há uma tendência na França a associar Inteligência Competitiva com "espionagem industrial". O governo francês coopera estreitamente com as empresas na coleta de informações.
Há uma longa tradição em Inteligência Competitiva
na Alemanha que remonta ao século XV e à prática
do House of Fugger Bank de coletar e distribuir informações
sobre seus competidores.
A Inteligência Competitiva está ainda em estágio embrionário
na Austrália, em parte em razão de um atraso em relação
ao processo de globalização. A Inglaterra e demais países
do Reino Unido têm uma situação parecida com a dos
EUA. As atividades de Inteligência Competitiva estão mais
concentradas em empresas maiores, transnacionais voltadas para o mercado
internacional. Não há um relacionamento mais forte entre
governo e o setor privado no sentido de coleta de informações.
Em outros países, tais como, Holanda, Suíça, Rússia,
China e Japão, a inteligência competitiva também tem
um papel muito importante nas empresas.
No Brasil, já existem várias iniciativas na
área de Inteligência Competitiva. Na iniciativa privada, os
exemplos mais significativos estão em empresas transnacionais, que
utilizam estrutura global com base em seus países de origem. |