Dada a natureza competitiva do mercado e as suas limitações, uma postura de ataque e defesa requer uma estratégia de negócio semelhante a estratégia militar. Nesta situação, uma ferramenta estratégica de análise se faz naturalmente imprescindível, a Inteligência Competitiva. Miller, professor no Simmons College de Boston – EUA – citado por COHEN, (1999), define Inteligência Competitiva:


“uma estratégia para a empresa descobrir o que se passa no ambiente de negócios do seu setor, e esse conhecimento dá aos executivos condições de tomar atitudes que forneçam à empresa uma vantagem sobre seus concorrentes”.

Essa definição coloca a Inteligência Competitiva em um nível acima de produto ou processo, em nível estratégico, passando a fazer parte do pensamento organizacional.

No entanto, para Davis (1987), a proposta é um desafiante cenário para a realização de negócios, no futuro próximo, sob um novo paradigma: o oferecimento de produtos e serviços a qualquer hora, em qualquer lugar e de forma imaterial. Sob esse novo paradigma estão sendo construídos os novos negócios, fortemente baseados em conhecimento e em tecnologia de informação. Em Tofler (1990) podemos perceber um aprofundamento da questão da informação, como principal insumo e produto no novo ambiente de negócios, no qual o cliente passa, também, a mesclar seu papel com o de produtor, fechando um ciclo que promove a agregação de valor aos serviços e produtos de uma empresa.



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