:dispersão Também chamada variabilidade, indica a maior ou menor diversificação dos valores de uma variável em torno de um valor de tendência central. :média Soma dos valores dividida pelo número total de observações, podendo ser considerada como um resumo da distribuição de freqüências. :variância Variância, também conhecida como desvio quadrático médio, é uma representação da média das distâncias ao quadrado entre o conjunto de valores observado e o valor médio. :variância Indica quanto o valor medido se desvia do valor médio. :amplitude É a diferença entre o maior e o menor valor que aparecem em uma distribuição. :Coletar e registrar os dados Numa determinada indústria metalúrgica, independentemente do número de lâminas produzidas, colete-se, como exemplo, uma amostra de 78 lâminas. Mede-se a espessura de todas elas e colocam-se estes valores na tabela. :Identificar o maior e o menor Marcar a maior e a menor das medidas da tabela. Neste caso, a maior é 1550 e a menor é 500. :Calcular a amplitude Para isto basta fazer a diferença entre o maior e o menor valor da tabela. Neste exemplo, a amplitude é de 1050 , ou seja: 1550 - 500 = 1050 :Calcular o tamanho das classes Para determinar o tamanho das classes, isto é, a largura das colunas do histograma, determina-se inicialmente o número de classes. Para isso, pode-se usar a tabela a seguir, baseada na Regra de Sturgess. Como se tem 78 medidas, utilizam-se 7 classes. A seguir divide-se a amplitude por 7; arredonda-se para mais se necessário. 1050/7 = 150. 150 é o tamanho das classes :Determinar os limites entre as classes Como a menor medida é 500, inicia-se a escala por este valor. Marca-se agora, a partir de 500, cada classe de 150 mm, até se atingirem as oito classes. Para evitar que uma medida caia em duas classes diferentes reduz-se de um mínimo os limites superiores de cada classe. :Transferir os dados Observar em que classe se enquadra cada uma das medidas da tabela original e fazer uma marca correspondente a esta classe na coluna Tabulação. Após examinar todas as medidas da tabela, somar o número de marcas feitas em cada classe e registrar esses valores na coluna dos totais. :Desenhar o histograma Traçar o eixo horizontal e nele colocar os intervalos das classes do histograma. Traçar o eixo vertical e escolher uma escala para representar as freqüências de cada classe, indicadas na coluna Total da tabela de distribuição de freqüências. Como a maior freqüência é 23, podemos escolher uma escala até 24, indicando os valores de 3 em 3. Desenha-se então cada uma das classes com a altura igual ao valor correspondente na tabela. :medida de tendência central São indicadores que permitem que se tenha uma primeira idéia da distribuição de dados de um experimento ou de uma observação. Essencialmente, elas informam o valor (ou faixa de valores) da variável que ocorrem com a maior freqüência. São medidas que indicam o "centro" da distribuição. As medidas de tendência central mais utilizadas são a média, a mediana e a moda. :média Calcula-se a média para um conjunto de "n" elementos dividindo-se a soma dos elementospela sua quantidade. :mediana É o valor do elemento médio do conjunto ordenado. :moda É o valor que ocorre com maior frequência em um conjunto. Em um histograma, a moda corresponde ao ponto mais alto do gráfico. :medida de dispersão Medidas de Dispersão ou Variabilidade verificam a maior ou menor diversificação dos valores de uma variável em torno de um valor de tendência central (média ou mediana) tomado como ponto de comparação. :desvio-padrão É a raiz quadrada da variância. :Vilfredo Pareto Vilfredo Pareto, sociólogo e economista, viveu de 1848 a 1923. Nasceu em Paris de família italiana que vivia em exílio. Formado na Universidade de Turin, tornou-se engenheiro e diretor de ferrovia. Mais tarde escreveu sobre filosofia, problemas políticos e econômicos. Em 1893 aceitou a posição de professor de economia política na Universidade de Lausanne, na Suíça, onde permaneceu pelo resto de sua vida. Pareto interessou-se pela sociologia e, em 1916 escreveu seu trabalho mais importante: Mind e Society, no qual explorou a natureza do trabalho individual e social. Ele desenvolveu a lei dos muitos triviais e poucos críticos. Sua descoberta foi aceita por muitos consultores e incorporada às grandes companhias com o objetivo de possibilitar orientação prática para a solução de problemas que resultam em progresso real. :Juran Dr. Joseph M. Juran é um figura lendária , conhecida em todo o mundo pela sua grande contribuição à gerência da qualidade. Ele foi eficiente em modelar idéias sobre qualidade que alteraram o mundo industrial para sempre. Nascido em 1904, imigrou para os Estados Unidos aos 8 anos e em 1924 concluiu o curso de Engenharia Elétrica. Seu trabalho, amplamente aceito e premiado, constutui referencia internacional. :Identificar o efeito a ser analisado Primeiramente, determina-se o problema a ser analisado, que é tratado como efeito. A seguir,identifica-se este problema no Gráfico de Pareto. Normalmente é a coluna de maior percentagem que se encontra à esquerda do gráfico. Este efeito é indicado no centro de uma folha do álbum-seriado, dentro de um retângulo. A folha do álbum-seriado é afixada no lado direito da parede, em frente ao grupo. :Definir as etapas do processo Desmembrar o processo que está em análise, em cada uma de suas etapas. Uma etapa é um conjunto de atividades após o qual é possível interromper-se a realização do processo sem prejuízo para o produto ou o serviço final. Cada etapa deve ser escrita no centro de uma folha de álbum-seriado. Afixa-se a última etapa do processo ao lado do efeito que está sendo analisado. Em seguida a próxima etapa e as seguintes até chegar à Etapa 1. As etapas são interligadas por setas indicando a ordem de realização do processo, sendo que a última etapa é ligada ao efeito que está em estudo. :etapas Uma etapa é um conjunto de atividades após o qual é possível interromper-se a realização do processo sem prejuízo para o produto ou o serviço final. :Colocar as causas primárias Para utilizar a técnica, colocam-se os 4Ms em cada uma das etapas do processo. No canto superior esquerdo coloca-se Maq (Máquinas). No canto superior direito MdO (Mão-de-Obra). No canto inferior esquerdo Mat (Materiais). No canto inferior direito Met (Método). Liga-se cada um dos cantos com o nome da etapa correspondente, no centro da folha. :Preencher as demais causas Para completar as demais causas: secundárias, terciárias etc, o grupo deve utilizar sessões de "brainstorming", o facilitador do grupo escolhe iniciar pelo item "Máquinas" da etapa 1 do processo. Dirige ao grupo esta pergunta: - Que máquina, na Etapa 1, pode provocar o efeito em estudo? Se a resposta for "Máquina 1", é colocada no diagrama como causa secundária, ligada por seta ao item "Maq". :O facilitador baseia-se na última resposta para formular a próxima pergunta: Qual parte da Máquina 1, na etapa 1, pode provocar este efeito? A resposta a esta pergunta será colocada no diagrama como causa terciária. E ligada por uma seta à Máquina 1.Em seguida pergunta: Por qual razão a Parte 1 da Maquina 1, na Etapa 1 pode vocar este efeito? A resposta (Razão 1) será colocada no diagrama como causa quaternária. Será ligada, por seta, à parte 1. O facilitador solicitará mais razões pelas quais a Parte 1 da Máquina 1 poderá provocar o efeito em estudo. Todas as respostas serão registradas no diagrama, sempre ligadas a Parte 1. Quando não houver mais respostas à pergunta sobre razões, ele passará novamente à pergunta sobre partes. Solicitará que seja nomeada outra parte da Máquina 1 que poderá estar provocando o efeito em análise. Quando terminarem as respostas para partes o facilitador volta à perguntar sobre máquinas. Solicita outra máquina na Etapa 1 que possa provocar o efeito em análise. O facilitador fará perguntas dirigidas até preencher o item Maq da Etapa 1. Ao terminar o item Maq, o facilitador escolherá outro M da primeira Etapa. Ao terminar os 4Ms da primeira etapa do processo o facilitador usa a mesma sistemática para preencher as demais etapas. :brainstorming Brainstorming é uma técnica intencionalmente desinibidora em que não há julgamento ou crítica às idéias apresentadas. É utilizada para gerar um grande número de idéias, por meio da capacidade criativa das pessoas. :Incubar idéias Após registrarem as causas do problema no diagrama o grupo deve abandonar o problema por alguns dias. É preciso esquecer quem sugeriu as diversas idéias e deixar que brotem novasidéias para completar o diagrama. As novas idéias serão registradas nos locais que os participantes indicarem. Este tempo de espera significa dar um prazo ao inconsciente dos participantes para trabalhar na solução do problema. :Fazer o plano de análise de causas Esta é a etapa do raciocínio lógico: O grupo indica quais as causas do diagrama que em seu entender provocam o efeito que está sendo estudado. O facilitador coloca uma marca colorida em cada uma das causas sugeridas pelo grupo e um certo número de causas são classificadas como "causas suspeitas" e incluídas no Plano de Análise de Causas.Neste Plano está indicado o nome do membro do grupo responsável pela sua verificação. Será também anotado o método que o grupo usará para o estudo e a data prevista para apresentação do resultado.Os membros do grupo utilizam tabelas para o levantamento e análise dos dados, gráficos e histogramas. Neste estudo algumas das causas identificadas são confirmadas e outras rejeitadas por não serem responsáveis pelo efeito em estudo. :Aplicações O diagrama de Ishikawa ilustra com clareza as causas que relacionadas afetam a qualidade de um produto ou serviço. Existem vários objetivos que podem ser atingidos por intermédio da Análise de Ishikawa, de acordo com as várias aplicações. Os mais importantes serão vistos a seguir. :Aprendizado Receber idéias de várias pessoas para o desenho do diagrama reúne conhecimento de diversos mapas mentais num único mapa mais completo. Todos os participantes ganham novos conhecimentos sobre o problema em estudo. Mesmo pessoas sem conhecimento prévio de determinado assunto aprendem muito quando participam da construção do diagrama ou simplesmente o examinam posteriormente. :Coleta de dados É a fase na qual o facilitador do grupo deve coletar e manter disponíveis todas as informações referentes ao produto ou processo que vai ser examinado. :Análise de dados Nesta fase de análise, os dados disponíveis são analisados pelo grupo multidisciplinar, com o objetivo de fami-liarizar todos os participantes com os vários aspetos do produto em análise. Processa-se a descrição de todas as funções que o produto desempenha com o levantamento dos respectivos custos. Determinam-se as funções desnecessárias, que podem ser eliminadas, e as funções que devem ser otimizadas. A análise dos dados é desenvolvida nos seguintes passos: a) Determinar a função básica do produto b) Determinar as funções auxiliares que tornam o produto aceitável do ponto de vista do cliente c) Aplicar a lógica do "Como?" e do "Por que?", usando o ponto de vista do cliente, para determinar as funções necessárias para realizar a função básica e auxiliares. d) Alocar o custo do produto, distribuído pelas diversas funções. e) Consultar os clientes, a fim de determinar sua aceitação, e aplicá-la às funções. :Procura de alternativas Uma vez determinadas as funções que devem ser otimizadas, seja relativo ao custo ou ao desempenho, passa-se à procura de alternativas para estas funções. Para isso utiliza-se os processos de criatividade em grupo, partindo da pergunta: "Como podemos executar esta função de forma mais barata ou melhor?" (colocar uma seta da esquerda para direita com uma iterrogação em cima da seta e do lado direito um $ menor que o da esquerda. Evidenciar a lâmpada na mão do sujeito) :Julgamento O grupo passa para a fase de julgamento das alternativas geradas na fase anterior. Seleciona as que melhor poderão atender aos objetivos, comparando cada alternativa com as exigências do projeto, do mercado, de custos, etc. :Estudo de viabilidade O grupo prepara um estudo de viabilidade técnica, econômica e mercadológica para cada uma das alternativas selecionadas na fase anterior. Dependendo do resultado, o grupo poderá então encaminhar aos setores competentes uma ou mais propostas para estudo final de implantação. :fluxograma É uma ferramenta que possibilita descrever e seqüenciar, passo a passo, as ações de um processo. :Frederick Taylor Nasceu nos EUA em 1865 e iniciou suas publicações em 1893. Ele foi muito importante porque introduziu a análise sistemática das organizações e passou a utilizar conceitos científicos em lugar do empirismo. Trabalhou para a harmonia entre patrão e empregado, para a alta produtividade e os altos salários. :Henry Ford Foi o grande fabricante de automóveis norte-americano que revolucionou a indústria com seu Modelo T, além de ter sido o responsável pela popularização do automóvel como meio de transporte. Ford nasceu em 30 de Julho de 1863 na cidade de Springwells, próxima a Detroit, Estado do Michigan. Era filho de imigrantes e buscava sempre aumentar seus conhecimentos de mecânica, tanto na teoria quanto na prática. Mais tarde ligou-se à Westinghouse Engine, Michigan. Ali teve seu primeiro contato com um motor de combustão interna Otto, quando o reparou e aproveitou para estudá-lo intensamente.Posteriormente empregou-se na Edison Illuminating Company e tornou-se, dois anos depois, engenheiro-chefe. Ford direcionou seus objetivos para a construção de seu próprio modelo de carro em um pequeno galpão nos fundos de sua casa. Nesta pequena oficina ele trabalhou durante sete anos, usufruindo de sua associação com Charles B. King, um engenheiro já renomado.Na primavera de 1896 Ford completou sua primeira "carruagem sem cavalos". Ela tinha dois cilindros com 2,5 polegadas de diâmetro e curso de 6 polegadas dispostos lado a lado em torno do eixo traseiro. Desenvolviam aproximadamente 4 HP, os quais eram transmitidos do motor para um eixo por uma correia e do eixo para a roda traseira por uma corrente. Depois de rodar seu carro por aproximadamente 1000 milhas, Ford o vendeu por 200 dólares para construir outro que fosse mais leve e forte. Por volta de 1899, ele havia feito três carros e percebendo que tinha a experiência necessária, deixou a Edison. Recebeu apoio como ex-funcionário e começou a fabricar automóveis junto a dois sócios e um pequeno grupo de empresários. Organizou, então, a Detroit Automobile Company, da qual era engenheiro-chefe. Morreu em 1947 e tornou-se uma figura legendária. O mundo o reconhece pela revolucionária mudança que causou com a implantação do sistema de produção em massa. :linha de montagem Ford desejava construir um carro que custasse 500 dólares ou menos. Nos anos de 1906-1907 ele implantou na companhia a política de produzir um carro padronizado e relativamente barato, que necessitasse um mínimo de cuidado e custos em sua manutenção. A fábrica de Ford formulou planos para a fabricação em quantidades até então impensáveis. Para atender à crescente demanda para os carros modelo T, Ford organizou um sistema de produção rápida com peças padronizadas, divisão de trabalho e uma esteira de montagem contínua. A teoria geral nas fábricas de Ford era que tudo deveria estar em movimento: "o trabalho deve vir até o homem, e não o homem até o trabalho". Assim, os operários permaneciam em seus lugares, adicionando componentes em cada carro na medida em que eram transportados pela esteira. Para distribuição de peças aos operários era usada uma correia transportadora cuja velocidade era lenta e ajustada. A introdução da linha de montagem em movimento revolucionou a fabricação de veículos pela redução significativa do tempo de montagem de cada veículo e a conseqüente diminuição de custos de produção. :Michael Hammer Dr. Michael Hammer Presidente da Hammer and Company, Inc. O Dr. Michael Hammer é reconhecido em todo mundo como o pai do reengenharia e fundador do movimento de reengenharia. É o autor trabalho " Não automatize, oblitere", e do bestseller internacional, "Reengenhando a Corporação": Um manifesto para a revolução de negócios (HarperBusiness, 1993).O Dr. Hammer foi nomeado pela Business Week como um dos quatro proeminentes pensadores sobre gerência/administração dos anos 90 .Regularmente orienta e aconselha os líderes das maiores companhias do mundo, e seus seminários sobre o reengenharia são assistidos por milhares de pessoas, anualmente. O Dr. Hammer foi professor da informática no Instituto de Tecnología de Massachusetts, e é fundador e diretor de varias firmas de tecnologia avançada. :Temporal A...B Na relação temporal, A deve ser realizada antes de B. :Comparação A>B Na relação de comparação, A é maior do que B. :Influência A -> B Na relação de influência, A causa B e A ajuda a atingir B.