Primeiramente,
determina-se o problema a ser analisado, que é tratado como
efeito. A seguir, identifica-se este problema no Gráfico de
Pareto. Normalmente é a coluna de maior percentagem que se
encontra à esquerda do gráfico.
Este efeito é indicado no centro de uma folha do álbum
seriado, dentro de um retângulo. A folha do álbum seriado
é afixada no lado direito da parede, em frente ao grupo.
Desmembrar o processo que está em análise, em cada uma
de suas etapas.
Cada
etapa deve ser escrita no centro de uma folha de álbum seriado.
Afixa-se a última etapa do processo ao lado do efeito que está
sendo analisado. Em seguida a próxima etapa e as seguintes
até chegar à Etapa 1. As etapas são interligadas
por setas indicando a ordem de realização do processo,
sendo que a última etapa é ligada ao efeito que está
em estudo.
Para utilizar a técnica, colocam-se os 4Ms em cada uma das
etapas do processo.
No canto superior esquerdo coloca-se Maq (Máquinas).
No canto superior direito MdO (Mão de Obra).
No canto inferior esquerdo Mat (Materiais).
No canto inferior direito Met (Método).
Liga-se
cada um dos cantos com o nome da etapa correspondente, no centro da
folha.
Para completar
as demais causas: secundárias, terciárias etc, o grupo
deve utilizar sessões de (brainstorming),
o facilitador do grupo escolhe iniciar pelo item "Máquinas"
da etapa 1 do processo. Dirige ao grupo esta pergunta: - Que máquina,
na Etapa 1, pode provocar o efeito em estudo?
Se a resposta for "Máquina 1", é colocada
no diagrama como causa secundária, ligada por seta ao item
"Maq".
O facilitador
baseia-se na última resposta para formular a próxima
pergunta: Qual parte da Máquina 1, na etapa 1, pode provocar
este efeito? A resposta a esta pergunta será colocada no diagrama
como causa terciária. E ligada por uma seta à Máquina
1.
Em seguida
pergunta: Por qual razão a Parte 1 da Maquina 1, na Etapa 1
pode provocar este efeito? A resposta (Razão 1) será colocada
no diagrama como causa quaternária. Será ligada, por
seta, à parte 1.
O facilitador
solicitará mais razões pelas quais a Parte 1 da Máquina
1 poderá provocar o efeito em estudo. Todas as respostas serão
registradas no diagrama, sempre ligadas a Parte 1. Quando não
houver mais respostas à pergunta sobre razões, ele passará
novamente à pergunta sobre partes. Solicitará que seja
nomeada outra parte da Máquina 1 que poderá estar provocando
o efeito em análise. Quando terminarem as respostas para partes
o facilitador volta a perguntar sobre máquinas. Solicita outra
máquina na Etapa 1 que possa provocar o efeito em análise.
O facilitador fará perguntas dirigidas até preencher
o item Maq da Etapa 1. Ao terminar o item Maq, o facilitador escolherá
outro M da primeira Etapa. Ao terminar os 4Ms da primeira etapa do
processo o facilitador usa a mesma sistemática para preencher
as demais etapas.
Brainstorming é uma técnica intencionalmente
desinibidora em que não há julgamento ou crítica
às ideias apresentadas. É utilizada para gerar um grande
número de ideias, por meio da capacidade criativa das pessoas.
Após
registrarem as causas do problema no diagrama o grupo deve abandonar
o problema por alguns dias. É preciso esquecer quem sugeriu
as diversas ideias e deixar que brotem novas ideias para completar
o diagrama.
As novas
ideias serão registradas nos locais que os participantes indicarem.
Este tempo de espera significa dar um prazo ao inconsciente dos participantes
para trabalhar na solução do problema.
Esta é a etapa do raciocínio lógico: O grupo
indica quais as causas do diagrama que em seu entender provocam o
efeito que está sendo estudado.
O facilitador coloca uma marca colorida em cada uma das causas sugeridas
pelo grupo e certo número de causas é classificado como
"causas suspeitas" e incluídas no Plano de Análise
de Causas.
Neste Plano está indicado o nome do membro do grupo responsável
por sua verificação. Será também anotado
o método que o grupo usará para o estudo e a data prevista
para apresentação do resultado.
Os membros do grupo utilizam tabelas para o levantamento e análise
dos dados, gráficos e histogramas. Neste estudo algumas das
causas identificadas são confirmadas e outras rejeitadas por
não serem responsáveis pelo efeito em estudo.
Realiza-se
a Análise de Ishikawa em seis passos, sendo que os cinco primeiros
são referentes à construção do Diagrama de
Ishikawa e o último ao Plano de Análise de Causas.