A distinção entre ideia e oportunidade é análoga à diferença entre invenção e inovação.

Muitos inventores produzem máquinas fantásticas, equipamentos de uso diferenciado e acabam se queixando da pouca importância a eles atribuída pelas empresas. No entanto, quando a invenção atende a uma necessidade de mercado - seja por oferecer produto ou serviço absolutamente novo, ou por solucionar transtorno em um produto ou serviço já existente -, ela rapidamente é absorvida em algum processo produtivo e se torna uma inovação.

As necessidades podem existir de fato ou estarem sendo despertadas por tendências que o empreendedor detecta. Em outras palavras, uma invenção se torna inovação quando sua utilidade é reconhecida socialmente, ou quando comprova sua capacidade de gerar valor para a empresa e seus clientes.

A ideia adquire o status de oportunidade de negócio quando responde a três questões que fundamentam o reconhecimento social de sua importância:

1) Quais necessidades esse negócio irá suprir?
2) Quem e quantos são os clientes que apresentam tais necessidades?
3) Como as necessidades serão supridas?

Ao responder às questões indicadas, uma ideia estará demonstrando sua natureza inovadora, sua capacidade de gerar algo diferente para atender a necessidade de mercado. Com isso, oferece mais valor para o consumidor e, consequentemente, para o empreendimento.
Portanto, o questionamento atua como filtro, ao qual só resistem as ideias que efetivamente apresentam o potencial de oportunidades de negócio.



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