No plano
de negócio, o balanço patrimonial deve ser apresentado com
projeções anuais para o período de no mínimo
três e no máximo cinco anos. Recomenda-se que, no caso de
empresas já existentes, sejam encaminhados, ainda, os balanços
patrimoniais de até cinco anos antes da elaboração
do plano.
Siegel et
al. (1996) advertem para algumas precauções quanto à
projeção dos balanços em novas empresas, mais especificamente
em relação a pontos observados pelos analistas, tais como:
- Relação
entre endividamento e capital próprio: alguns empreendedores
podem crer que o investimento necessário para seu empreendimento
possa ser todo obtido via financiamento. Geralmente, no entanto, os
analistas observam a relação endividamento/capital próprio
como forma de identificar o comprometimento do empreendedor com o negócio.
A ideia por trás disso é que quanto mais participação
direta do empreendedor no investimento, maior seu compromisso e, assim,
maior seu esforço para fazer uma gestão exitosa. Nos casos
de investimentos oriundos de capitalistas de risco, em que o empreendedor
recebe a participação de investidores especializados em
negócios promissores, acredita-se que a orientação,
e até mesmo a intervenção desses investidores,
garanta este esforço. Assim, ideias como “crie seu empreendimento
sem dinheiro”, na maioria das vezes, são enganosas.
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