Estas entradas
e saídas de caixa, por sua vez, podem ser originadas de três
tipos de atividades (LONGENECKER; MOORE; PETTY, 1997), quando consideramos
apenas o fluxo
de caixa operacional:
Operações
da empresa no novo negócio: são os ingressos e
saídas de recursos resultantes das atividades que serão
empreendidas pela empresa no novo negócio.
- No caso
de uma lavanderia, por exemplo, são os ingressos resultantes
dos pagamentos dos clientes aos serviços prestados de lavagem
e secagem das roupas e outros serviços correlatos, como passar
roupa, busca e entrega, lavagens especiais etc. As saídas, por
sua vez, decorrem do pagamento dos funcionários, compras de materiais
de limpeza, energia elétrica, água, aluguel e outros.
- Se pensarmos
em uma loja de CD, as entradas e saídas decorrentes das operações
da empresa serão, respectivamente, a venda e a compra do CD junto
às distribuidoras, além do pagamento dos funcionários,
salários e comissões, despesas de aluguel, energia elétrica,
pagamento de impostos e assim por diante. Em suma, são as receitas
e despesas advindas da atividade-fim da empresa, as receitas e despesas
operacionais.
Para Dornelas
(2001), as operações podem ser sintetizadas como:
Receitas: valor monetário recebido
pelas vendas;
Custos e despesas variáveis: gastos
que variam em proporção ao aumento ou diminuição
das vendas;
Custos e despesas fixas: gastos invariáveis,
que permitem a operação da empresa e nos quais
ela irá incorrer independentemente de efetivar alguma
venda. Também são conhecidos como burning-rate.
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Investimentos: recursos que ingressam no
negócio por meio do próprio empreendedor,
ou de outros investidores, para aquisição
de máquinas, equipamentos, mobiliários e instalações.
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Financiamentos: recursos advindos principalmente
de empréstimos contraídos pelo empreendedor
junto às instituições financeiras que
serão entradas no fluxo de caixa e cujo pagamento,
amortizações e juros constarão nas
saídas quando efetivados.
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