:recursos produtivos Recursos Produtivos (ou Fatores de Produção) representam todos os bens e serviços transformáveis em produção. Ex.: Trabalho, capacidade empresarial, terras e reservas naturais, capitais e tecnologia. :produção Produção é a transformação dos fatores adquiridos pela empresa, em produtos para venda no mercado. :bens e serviços Bens e serviços representam algo capaz de satisfazer às necessidades. :consumo Consumo é a atividade exercida pelos indivíduos para satisfazer às suas necessidades, por meio da utilização de bens e serviços. :necessidades humanas Necessidades humanas representam uma sensação de falta e pode representar certo mal-estar. :riqueza Riqueza é tudo aquilo que resulta da transformação, pelo homem, para satisfazer às necessidades humanas e se encontra à disposição da sociedade, de forma limitada. :bens econômicos Bens Econômicos representam todas as coisas escassas em relação à quantidade de necessidades a que se pode atender. :consumidor Consumidor é a unidade de consumo ou de gasto, representada por um indivíduo ou por uma família que possui um único orçamento e tem perfeitas condições de decidir como utilizá-lo. :utilidade Utilidade é o grau de adequação (satisfação) de um bem ou serviço a uma necessidade sentida. Portanto, sem a necessidade, não se exterioriza a utilidade. :atividades econômicas Atividades Econômicas referem-se ao conjunto de esforços realizados pelos seres humanos, para produzir bens e serviços capazes de satisfazer às suas necessidades. :mercado Mercado é o espaço geoeconômico (sem delimitação de contornos). Nele, ofertantes e compradores de um produto ou grupo de produtos – tanto quanto prestadores e usuários de um serviço ou grupo de serviços - estabelecem as condições de compra e venda ou da prestação de serviços e efetivam negociações resultantes de contratos e preço. :sistema de preços Sistema de Preços constitui o conjunto de todos os preços inter-relacionados, tanto de produtos acabados como de fatores de produção e serviços, dos mercados. :custo de oportunidade O custo de oportunidade representa o grau de sacrifício que leva a optar-se pela produção de um bem, em termos da produção. :teorias Teoria é o conjunto de pressuposições (ou hipóteses) e conclusões derivadas dessas hipóteses. São exercícios lógicos: se a hipótese está correta, então se segue o resultado previsto. :modelos Modelo é a representação simplificada da realidade que se pretende analisar, que se concentra no essencial e ignora o acessório. :variáveis Variáveis representam qualquer valor que possa ser medido e alterado. :Os modelos não são realistas Uma das críticas mais freqüentes à utilização de modelos econômicos para a análise das decisões empresariais é a de que a realidade, na qual os gestores têm que tomar decisões, nunca é como os modelos descrevem. :As decisões são complexas As decisões são complexas, pois obrigam os gestores ao processamento de informação muito diversificada; contemplam inúmeros aspectos da realidade que, por isso mesmo, não podem ser captados em modelos simples. Cada decisão empresarial é única. As circunstâncias nunca se repetem e, se um modelo pode servir para explicar satisfatoriamente uma decisão concreta, não será por isso útil noutras circunstâncias. :Os gestores não usam modelos Os gestores não usam modelos e questionam, por vezes, a utilidade dos modelos baseados na freqüência do seu uso, na tomada de decisão na vida real. O argumento pode ser expresso assim: muitos dos gestores nunca estudaram Economia e, no entanto, fazem longas carreiras à frente das suas empresas, tomando decisões que, em muitos casos, levam as suas organizações ao sucesso. :A prática é decisiva para tomar decisões A prática é decisiva para tomar decisões. Uma versão do argumento anterior consiste em contrapor os conhecimentos decorrentes da experiência prática ao conhecimento dos modelos teóricos da Economia. Mais do que o conhecimento teórico, é a experiência prática relevante para a tomada de decisão empresarial. :Mercantilismo A partir do século XVI observa-se o nascimento da primeira escola econômica: o mercantilismo. Apesar de não representar um conjunto técnico homogêneo, ela tinha algumas preocupações explícitas sobre a acumulação de riquezas de uma nação. Continha alguns princípios de como fomentar o comércio exterior e entesourar riquezas. O acúmulo de metais adquire uma grande importância, e aparecem relatos mais elaborados sobre a moeda. Considerava que o governo de um país seria mais forte e poderoso quanto maior fosse o seu estoque de metais preciosos. :Fisiocracia Fisiocracia é a escola de pensamento francesa que pregava a desregulamentação do governo. Media a riqueza de uma economia pelo montante de bens e serviços gerados em atividades econômicas, principalmente aquelas ligadas à terra, considerada a única fonte de riqueza. Esses produtos eram oferecidos para a coletividade a fim de satisfazer as suas necessidades. Sustentavam que havia uma ordem natural que fazia que o universo fosse regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e geradas por providência divina, para a felicidade dos homens. :Liberalismo Econômico Liberalismo Econômico é o princípio econômico em que o mercado atua como regulador das decisões econômicas de uma nação, trazendo benefícios para a coletividade, independente da ação do estado. :Marx Karl Marx (1818 – 1883) - Economista alemão que desenvolveu quase todo seu trabalho sob a influência dos movimentos socialistas utópicos, por Hegel e pela Teoria do Valor-Trabalho de Ricardo. :David Ricardo David Ricardo (1772 -1823) - É outro expoente do período clássico. Partindo das idéias de Smith, desenvolveu alguns modelos econômicos com grande potencial analítico. A maioria dos estudiosos considera que os estudos de Ricardo deram origem a duas correntes antagônicas: a neoclássica, pelas suas abstrações simplificadoras, e a marxista, pela ênfase dada à questão distributiva e aos aspectos sociais na repartição de renda da terra. :natureza O início do estudo sistemático da Economia coincidiu com os grandes avanços da técnica e das ciências físicas e biológicas nos séculos XVIII e XIX. A construção do núcleo científico inicial da Economia deu-se a partir das chamadas concepções organicistas (biológicas) e mecanicistas (físicas). Segundo o grupo organicista, a Economia se comportaria como um órgão vivo. Daí utilizar-se de termos como órgãos, funções, circulação e fluxos na Teoria Econômica. Segundo o grupo mecanicista, as leis da Economia se comportariam como determinadas leis da Física. Daí advêm os termos: estática, dinâmica, aceleração, velocidade, forças, etc. :dumping Dumping é o termo usado para a venda de mercadorias no exterior, por preços inferiores aos do mercado no país de origem. :lockout Lockout é o termo usado para indicar greve de empregadores. :Estagflação Estagflação refere-se à estagnação com inflação simultaneamente. :novos clássicos Os novos clássicos, antes chamados monetaristas, estão associados, principalmente, à Universidade de Chicago, e têm como economistas de maior destaque Milton Friedman, Thomas Sargent, Robert Lucas. De maneira geral, privilegiam o controle da moeda e um baixo grau de intervencionismo do Estado. O desenvolvimento mais recente dessa corrente é a hipótese das expectativas racionais, segundo a qual os agentes econômicos têm condições de prever as prováveis alterações de política econômica. :novos keynesianos Os novos keynesianos, antes chamados simplesmente fiscalistas, têm seu maior expoente em James Tobin, da Universidade de Yale; de maneira geral, recomendam o uso de políticas fiscais ativas e maior grau de intervenção do Governo, em virtude da rigidez em alguns pontos do sistema econômico, que impediriam que o mercado se auto-regulasse. :pós-keynesianos Com os pós-keynesianos, retorna à obra básica de Keynes, pois julgam que a interpretação que foi dada com base na sistematização da Análise IS-LM não é a leitura correta de Keynes, em particular no tocante à questão da incerteza, pouco enfatizada naquela análise explorando assim outras implicações da obra de Keynes, enfatizando o papel da moeda e da especulação financeira. Pode-se associar a este grupo a economista Joan Robinson, que era muito ligada a John Maynard Keynes. :curva de demanda Curva de demanda, também conhecida como função demanda, representa a relação entre a quantidade de mercadoria comprada a cada preço, ou seja, explicita como as mudanças no preço das mercadorias levam as pessoas a alterar a quantidade que desejam comprar. :curva de oferta Curva de demanda é a relação entre a quantidade de mercadoria ofertada em relação a cada preço. :decisão Na hora de tomar uma decisão as pessoas pesam os prós e os contras das diversas opções. De modo semelhante, as empresas avaliam os aspectos positivos e negativos de suas alternativas, em termos do impacto que elas terão sobre os custos. Por exemplo, para decidir onde abrir nova loja de uma rede varejista, deve-se considerar que determinada localização pode atrair mais clientes, mas ter aluguel mais elevado. Outro local pode ser menos desejável, mas ter aluguel mais baixo. :benefícios da ação Os benefícios da ação referem-se ao máximo que alguém estaria disposto a pagar para obter as boas mudanças, quando convertidos em valor monetário. :custos da ação Os custos da ação constituem o máximo que alguém estaria disposto a pagar para ver-se livre das mudanças ruins, quando convertidos em valor monetário. :sociedades litorâneas Sociedades litorâneas com o acesso a recursos pesqueiros, por exemplo, trocavam parte do peixe com as do interior, a fim de obter carnes e peles. O grupo costeiro trocava peixe por carnes e peles que, para ele, valiam mais do que o peixe que dava em troca. Ambos os grupos se beneficiavam da troca voluntária. :mercado Mercado é o espaço geoeconômico no qual ofertantes e compradores de bens e serviços estabelecem as condições contratuais, formais ou informais, de compra e venda ou de prestação dos serviços, e efetivam as negociações resultantes deste contrato. :a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) regula a liberação de informações no mercado de ações, para que todos tenham as informações de que necessitam, evitando também as privilegiadas. Mesmo na ausência de regulamentação, as empresas têm incentivos para sinalizar ao público que seus produtos são de boa qualidade. Uma forma de fazê-lo, é oferecer garantias que um produtor de bens de baixa qualidade não teria como bancar. :bens substitutos Quando a procura de um bem X aumenta e, em conseqüência, a procura de outro bem Y diminui, os bens X e Y podem ser considerados substitutos. :bens complementares Caso a procura de um bem X aumente e, em conseqüência, a procura de outro bem Y também aumenta, os bens X e Y podem ser considerados complementares. :Hábitos e costumes O fator hábitos e costumes é provavelmente o que mais influencia a decisão de consumo; está ligado às tradições e, por vezes, baseia-se no fator psicológico. Portanto, a produção e a comercialização dos bens sofrem influência dos diferentes locais e momentos. :Fatores climáticos e sazonais O consumidor é influenciado, na sua decisão de compra, por mudanças no clima – se quente ou frio, chuvoso, nublado ou ensolarado. Eventos que ocorrem de tempos em tempos podem fazer com que produtos que não compunham, em outras épocas, o plano de consumo, passem a compô-lo. :Falta de informação Além da principal informação, que são os vários preços das mercadorias a satisfazerem determinada necessidade há também alguns critérios, como o de qualidade. Por não estar explicitamente divulgado e ser transparente para o consumidor, pode levá-lo a incluir um bem em seu plano de consumo que, por fim, possa prejudicar o seu nível de bem-estar. :O nível de riqueza Certamente, indivíduos possuidores de maior patrimônio deverão consumir mais do que outros, que ainda buscam adquirir esse patrimônio. Se o indivíduo, por exemplo, já possui imóvel, poderá consumir outros bens e serviços mais do que outro que no momento está adquirindo um imóvel. :Consumo suntuário Consumo suntuário ou ostentatório é também conhecido como consumo conspícuo ou efeito imitação, ou ainda, efeito demonstração; decorre do desejo de ostentação, conduzindo o consumidor a adquirir bens, muito mais pela finalidade de exibir riqueza do que propriamente atender a uma necessidade real. É o comportamento comum na classe dos “novos ricos” e, em grande parte das vezes, é determinado por fator psicológico. :Esforços de vendas Os esforços de venda, normalmente vindos dos setores de produção e de comercialização dos bens, visam modificar a preferência do consumidor e, por vezes, acabam mudando sensivelmente suas decisões de compra. São eles: a diferenciação dos produtos, remarcações e liquidações, publicidade e propaganda e crédito ao consumo. :a diferenciação dos produtos, A diferenciação dos produtos envolve as ações do tipo: vinculação do produto a determinadas marcas ou grifes, uso de distintivos ou emblemas, embalagens em formas ou cores e diversificadas. :remarcações e liquidações Remarcações e liquidações visam aumentar as vendas, principalmente em períodos sazonais, podem, por vezes, criar momentaneamente a necessidade de aquisição de um bem que, inicialmente, não compunha o plano de consumo, devido a preços ou condições de compra extremamente convidativa. :publicidade e propaganda A publicidade e a propaganda são eficientes no propósito de modificar as preferências e a escolha final do consumidor, embora o principal objetivo seja aumentar as vendas e atrair novos consumidores, cujas preferências possam ainda ser alteradas. Ao informar o público da existência de novos produtos ou indicar novos usos para produtos antigos, permite, às vezes, compras a preços mais baixos. As técnicas publicitárias acabam por ter cunho de utilidade social e favorecem a informação no mercado; por isso, deve-se ter cuidado para que o consumidor não receba falsas informações, mediante propaganda enganosa, e tenha a sua necessidade atendida. :crédito ao consumo O crédito ao consumo também exerce grande influência na escolha do consumidor, pois a possibilidade de fragmentar o pagamento integral, por vezes, viabiliza a decisão de compra em dado momento e torna o sacrifício do desembolso menos traumático. Entretanto, a compra a crédito afeta capacidade futura de aquisição, tendo em vista o valor total do bem adquirido elevar-se em função dos encargos do financiamento. :curva de oferta Curva de oferta é a relação entre a quantidade de mercadoria ofertada (vendida) a cada preço. :fatores condicionantes São fatores que condicionam a oferta com a hipótese de racionalidade dos produtores e, por conseqüência, de maximização de seus resultados. Qual o preço mínimo para que exista oferta? À medida que o preço se fixar em níveis cada vez maiores que os custos de produção, maior a disposição em oferecer mais produtos. :fatores objetivos Os fatores objetivos representam a própria existência da quantidade da mercadoria destinada a venda; sem ela, não haverá oferta. :fatores subjetivos Os fatores subjetivos representam a disposição de vender do ofertante. Está estreitamente relacionada à percepção do produtor, da existência de utilidade ou não do bem ou serviço para os consumidores. :custo marginal Custo marginal é o custo adicional que corresponde a produzir uma unidade adicional de produto. :equilíbrio Equilíbrio é o estado de permanência, posição da qual não há incentivo ou oportunidade para se deslocar. :Bem-estar Bem-estar é o estado de conforto das pessoas que vivem num sistema econômico. :eficiência de Pareto A expressão eficiência de Pareto alude ao economista e sociólogo italiano Vilfredo Pareto, um dos primeiros a examinar as implicações do conceito de eficiência. Seu estudo é extensivo ao conceito de bem-estar grupal, ou ainda, como é conhecido, Pareto optimum ou ótima de Pareto. Vilfredo Pareto (1848-1923), economista e sociólogo italiano, nascido em Paris, França. Tornou-se professor de economia política na Universidade de Lausanne, em 1894, e viveu na Suíça até sua morte. Só iniciou suas pesquisas em economia com 42 anos e, logo depois, estudaria sociologia. Procurou uma Lei Natural Fundamental, a Lei de Pareto, afirmando que independentemente dos condicionantes políticos, sociais e tributários, havia uma tendência inevitável da renda ser distribuída sempre do mesmo modo. Auxiliou o desenvolvimento da Teoria Neoclássica. :equilíbrio estável Equilíbrio estável ocorre quando uma economia se encontra em equilíbrio e não existem pressões para alterar preços. :equilíbrio parcial A análise do equilíbrio parcial foi estudada pelos economistas ingleses, tendo como principal precursor Alfred Marshall (1842 – 1924). Nasceu em Londres e formou-se em Matemática. Foi um dos fundadores da Microeconomia. Criou os termos excedente de consumo (a diferença entre o valor para o consumidor e o preço pago) e a elasticidade da demanda. Também criou os conceitos de Equilíbrio de Curto-Prazo (para produzir mais adicionando trabalho) e Equilíbrio de Longo-Prazo (quando se pode adicionar mais capital). Com sua obra ‘Principles of Economics’, contribuiu para o desenvolvimento do Equilíbrio Geral, a partir dos desenvolvimentos da Microeconomia Neoclássica. :equilíbrio geral A Análise do equilíbrio geral tem, entre seus precursores, a importante contribuição de Léon Walras (1834-1910). Economista francês, nasceu em Evreux. Tentou a Literatura, o Jornalismo e foi bancário antes de estudar Economia. Foi co-editor do jornal cooperativo Le travail 1866-68. Lecionou Economia na Academia de Lausanne, Suíça, 1870-92 e fundou o que viria a ser a Escola de Economia de Lausanne. Ficou conhecido por sua exposição matemática muito compreensiva do equilíbrio econômico geral em 'Elements of Pure Economics' (1874-77). :derivadas parciais Derivadas representam a análise da variação ocorrida em uma curva, de forma que, geometricamente, representa uma reta tangente no ponto em análise, desde que não haja “bico” no ponto e a curva não seja linear. :proporções infinitesimais Proporções infinitesimais representam variações infinitesimais (no instante em análise da i-enésima partícula) em um ponto da curva. :variações discretas Variações discretas representam variações percentuais ocorridas de um ponto a outro da curva. :Disponibilidade de bens substitutos Disponibilidade de bens substitutos – quanto mais substitutos houver para um bem, mais elástica será sua demanda, pois pequenas variações em seu preço, para cima, farão com que o consumidor passe a adquirir seu substituto. Isso tornará a demanda mais que proporcional à variação do preço. Quanto mais amplo o mercado, menor deverá ser a elasticidade do bem. :Essencialidade do bem Essencialidade do bem – se o bem é essencial, será pouco sensível à variação de preço; terá, portanto, demanda inelástica. Ou seja, quanto mais essencial for o bem, menor deverá ser sua elasticidade-preço. :Importância do bem no orçamento do consumidor Importância do bem no orçamento do consumidor – quanto mais significativo o peso do bem, no orçamento do consumidor, mais sensível será o consumidor a alterações no preço; ou seja, a demanda é mais elástica. :receita total Receita Total representa o dispêndio ou o gasto total realizado pelos consumidores para adquirir um bem ou serviço num dado período de tempo, dada por: :corrente estruturalista da inflação A Corrente estruturalista da inflação surgiu nos anos 50 e 60 na América Latina, também chamada de “cepalina”, que supunha com principal causa da inflação as tensões sobre os custos provenientes de deficiências estruturais (oligopólios que favorecem o repasse de custos para os preços; latifúndios que não regem a estímulos de demanda e déficits crônicos das contas externas que obrigam a desvalorização do câmbio aumentando os custos e por conseqüência os preços) e de conflitos distributivos. Esta corrente de pensamento transfere do setor público para o privado a responsabilidade das pressões inflacionárias. :incidência Incidência Tributária representa a carga ou proporção de imposto paga pelo produtor e pelo consumidor, ou incidente sobre a renda do consumidor. :progressivos Impostos progressivos representam impostos que incidem diretamente sobre a renda e não sobre o preço. Quanto maior o nível de renda ou riqueza, maior o valor a ser pago. Dessa forma, são progressivos em relação à renda, ou seja, variam no mesmo sentido da renda. :regressivos Impostos regressivos representam impostos que incidem sobre o preço e não sobre a renda, de forma que tanto os mais ricos quanto os mais pobres pagam o mesmo valor. Dessa forma, são regressivos em relação à renda, ou seja, variam no sentido oposto ao da renda. :ponto de equilíbrio Ponto de equilíbrio é o ponto proveniente da intersecção das curvas de oferta e de procura em que os desejos dos consumidores e os ganhos dos produtores são atendidos sendo expressos em um preço e uma quantidade de equilíbrio. :quantidade transacionada do bem Quantidade transacionada do bem é a quantidade de bens e serviços trocada entre compradores e vendedores nos mercados. :flutuações dos preços no mercado Flutuações dos preços no mercado são variações automáticas ocorridas nos preços, mediante o funcionamento dos mercados, ou seja, das pressões de oferta e demanda. :econometria Econometria é a disciplina que utiliza o ferramental estatístico na solução (medição) de problemas econômicos. :coeteris paribus A expressão coeteris paribus tem origem latina, significa “tudo o mais constante” e representa condição fundamental para o estudo da microeconomia, que é parcial. :bens normais Bens normais são os que respeitam a lei geral da demanda. :efeito preço total O efeito preço total é o efeito resultante da soma do efeito renda e do efeito substituição. :mercado aberto O mercado aberto é caracterizado pelos mercados em que não existe pregão, ou seja, um lugar físico, fechado, onde compradores e vendedores se encontram para firmar um negócio a um preço ajustado. :mercado desregulamentado No mercado desregulamentado não existem regras, normas que assegurem os interesses dos produtores e consumidores de forma equânime, tenham eles maior ou menor poder no mercado. :Giffen Giffen é o economista que observou o fenômeno dos bens ditos inferiores, no século XVIII, numa comunidade inglesa muito pobre, e que consumia basicamente batatas. :Teoria Ordinal do Comportamento do Consumidor A Teoria Ordinal do Comportamento do Consumidor, com base na construção teórica de Vilfredo Pareto (1906), ao contrário da Teoria Cardinal, que busca mensurar a utilidade, segue na ordem de preferência, estruturada com base na comparação das utilidades dos bens, declaradas pelo consumidor. :utilidade total Utilidade total representa a satisfação total derivada do consumo de bens e serviços. :utilidade marginal Representa o aumento na utilidade total do consumo, decorrente de mais uma unidade do bem. :Lei da Utilidade Marginal Decrescente A Lei da Utilidade Marginal Decrescente demonstra que, enquanto as pessoas consomem mais de um bem num determinado período, a utilidade marginal do bem declina. :Lei dos Benefícios Marginais Eqüiproporcionais A Lei dos Benefícios Marginais Eqüiproporcionais demonstra que a mais alta utilidade é alcançada quando a última unidade monetária, gasta em cada bem, possui a mesma utilidade marginal. :excedente do consumidor O excedente do consumidor é a diferença entre o montante que o consumidor estaria disposto a gastar para comprar certa quantidade de um bem e quanto ele teve de gastar. É medido pela área abaixo da curva de demanda, mas acima do preço. :curvas de indiferença Curvas de indiferença são a representação gráfica de uma Tabela de Indiferença. Ou seja, o lugar geométrico dos pontos das infinitas combinações possíveis entre dois bens, igualmente desejáveis ao consumidor. Todas propiciam a mesma satisfação, de forma que, para o consumidor, é indiferente a escolha de qualquer uma. :mapa de indiferença Mapa de indiferença é o conjunto de curvas de indiferença, representando cada nível de bem-estar ou de utilidade usufruído pelo consumidor. :Taxa marginal de substituição Taxa marginal de substituição é o princípio que diz o quanto de um bem o indivíduo está disposto a deixar de ter, em troca de mais uma unidade de outro, mantendo constante o nível de satisfação. :restrição orçamentária A restrição orçamentária representa as quantidades dos bens que o consumidor pode comprar, combinadamente, gastando toda a sua renda, dados os preços dos bens e a renda disponível para consumo, em determinado momento. :mapa de indiferença do consumidor A restrição orçamentária representa as quantidades dos bens que o consumidor pode comprar, combinadamente, gastando toda a sua renda, dados os preços dos bens e a renda disponível para consumo, em determinado momento. :empregador ou empresário É o organizador que toma a si os riscos de negócio em geral, não recebe salário contratual, na qualidade empresário. Em vez disso, retém o que resta da receita, se houver, depois que todos os pagamentos são efetuados. Em contabilidade, "o que resta" da receita de cada ano é denominado lucro ou renda líquida. Já os economistas o denominam receita líquida ou residual. :eficiência Eficiência é a relação entre os recursos que deveriam ser consumidos e os que realmente são utilizados, do ponto de vista técnico, tecnológico ou econômico. :Curva de indiferença de produção Isoquanta ou Curva de indiferença de produção ou Curva de igual produção ou Isoproduto pode ser definida como uma curva no espaço dos insumos (lugar geométrico das coordenadas dos pontos) que mostra todas as combinações possíveis de dois insumos (capital e mão-de-obra, em nosso exemplo) fisicamente capazes de gerar uma mesma quantidade de produto. :Curva de igual produção Isoquanta ou Curva de indiferença de produção ou Curva de igual produção ou Isoproduto pode ser definida como uma curva no espaço dos insumos (lugar geométrico das coordenadas dos pontos) que mostra todas as combinações possíveis de dois insumos (capital e mão-de-obra, em nosso exemplo) fisicamente capazes de gerar uma mesma quantidade de produto. :Isoproduto Isoquanta ou Curva de indiferença de produção ou Curva de igual produção ou Isoproduto pode ser definida como uma curva no espaço dos insumos (lugar geométrico das coordenadas dos pontos) que mostra todas as combinações possíveis de dois insumos (capital e mão-de-obra, em nosso exemplo) fisicamente capazes de gerar uma mesma quantidade de produto. :Isoquanta A primeira parte da palavra isoquanta vem do grego “iso” que significa “o mesmo”, enquanto a segunda parte é apenas abreviação para quantidade. :escala Escala ou escala de produção representa a identificação de ritmo de variações da produção, respeitada a proporção de combinação entre os fatores. :economias de escala Economias escala ou rendimentos de escala representam o resultado obtido em termos de produto, quando se varia a quantidade utilizada dos fatores, dada determinada escala de produção. :custos implícitos Custos implícitos são custos de oportunidade. No caso da produção, o tempo e investimento do proprietário na firma. O custo do tempo é medido pelo que ele deveria ter ganho trabalhando em outro lugar. O custo de investimento é o que o proprietário poderia ter recebido em outro lugar, em juros, por exemplo, sobre um investimento de risco equivalente. :custos contábeis Custos contábeis envolvem apenas os dispêndios monetários. É o custo explícito, considerado na contabilidade privada, que representa o gasto explícito realizado pela empresa, para aquisição dos recursos necessários à produção; também são conhecidos como custos históricos. :custos explícitos Custos explícitos são aqueles pagos por insumos, como salários dos funcionários, custos de materiais, depreciação e manutenção de instalações e equipamentos. :externalidades ou economias externas Externalidades ou economias externas são as alterações de custos e benefícios para a sociedade, derivadas da produção da empresa, ou ainda, as alterações de custos e receitas da empresa, devido a fatores externos à empresa e que não se refletem nos preços. :externalidades positivas Externalidades positivas constituem o fenômeno que ocorre quando o indivíduo ou firma desempenham ação cujos benefícios não desfruta integralmente; ou, ainda, quando o benefício social (da sociedade) supera o benefício privado (dos que pagaram pelo bem). Ex.: plantio de maçãs beneficiado pela apicultura próxima ao pomar; o apicultor não se beneficia sozinho nem integralmente. :externalidades negativas Externalidades negativas fenômeno que ocorre quando o indivíduo ou firma desempenha ação cujos custos não são integralmente indenizados; ou ainda, quando o custo social (para a sociedade) supera o custo privado (valor pago pelo bem). Ex.: poluição causada por uma fábrica em um riacho, destruindo plantações e peixes. :tabelas de indiferença de produção Tabelas de indiferença de produção representam listagem de quantidades utilizadas dos fatores produtivos, cujas diferentes combinações representam sempre a mesma quantidade produzida do produto. :despesa Na Teoria Microeconômica, não se faz distinção rigorosa entre os conceitos de custos e despesas, como na Contabilidade (os custos são associados ao processo operacional e, as despesas, ao resultado geral). Para o economista, custos e despesas se confundem. :um bem padronizado ou homogêneo Os consumidores consideram os bens de cada firma como substitutos perfeitos aos bens de outras firmas. :muitas firmas produzindo o bem Quantas? O suficiente para tornar impossíveis os acordos secretos. Em jogos simulados, em que cada jogador atua como uma firma, são necessários entre oito e quinze jogadores para se obter o resultado competitivo. É a Teoria dos jogos. Assim, cada firma toma o preço de mercado do bem como dado (price-takers ou tomadores de preços), algo em que não pode influir. Se a firma produz mais ou menos dentro de sua capacidade atual de produção, o preço de mercado permanece o mesmo. É um mercado "atomizado", composto de um número expressivo de empresas. :Teoria dos jogos Lida com a análise geral de interação estratégica, ou seja, uma análise de pequeno número de jogadores (indivíduos ou organizações) com interesses contraditórios e cujas ações afetam umas às outras. Pode ser utilizado para estudar jogos de salão, negociações políticas e comportamento econômico. :nenhuma barreira de entrada e saída Pressupõe a mobilidade dos agentes. As barreiras de entrada incluem patentes e acordos de licenças e restrições governamentais que impedem a concorrência. Barreiras de saída são penalizações que, porventura, vendedores ou consumidores possam ter, impedindo-os de sair livremente do mercado. :consumidores e firmas completamente informados Todos são informados sobre os preços e a qualidade dos bens disponíveis, bem como sobre receitas, custos, lucros e tecnologia dos concorrentes. :não existem custos de transportes Os produtos possuem completa mobilidade entre regiões, ou seja, independente da localização dos vendedores e consumidores, pagam o mesmo preço, o que representa a inexistência ou insignificância dos custos de transportar as mercadorias. :todas as firmas são idênticas Todas as empresas têm exatamente os mesmos custos e curvas de custo de produção, ou seja, os preços dos fatores de produção são dados por meio de um mercado de fatores também concorrencial. :não existem externalidades Os fatores externos à firma não influenciam seus custos; à nenhuma empresa ou consumidor influi, nem é influenciado pelos demais. :os agentes agem racionalmente Empresários buscam a maximização dos seus lucros na produção e, os consumidores, a maximização da satisfação ou utilidade na aquisição dos bens e serviços. Ou melhor, agem sob o princípio da racionalidade ou o homo economicus. :receita marginal Receita marginal é o acréscimo à receita total proveniente da produção (e venda) de uma unidade a mais do produto em questão. :custos irrecuperáveis Custos irrecuperáveis são custos que não podem ser evitados, já ocorreram e não poderão ser recuperados, mesmo que a empresa pare de funcionar. :lucros extraordinários Os lucros extraordinários representam o que excede o lucro normal, ou seja, quando a receita total excede os custos totais, explícitos e implícitos. :lucros normais Os lucros normais refletem o custo de oportunidade (implícito) do capital empregado na atividade empresarial; representa uma taxa de rentabilidade média do mercado. É também chamado de lucro econômico, pois difere do lucro contábil, que registra apenas os custos explícitos. :economia da regulação Estuda os custos e benefícios de medidas regulatórias nos mercados com o objetivo de equilibrar o poder dos agentes econômicos nele inseridos.