Por definição, podem traçar-se curvas de indiferença para qualquer espaço de um diagrama pertinente. Para cada nível de utilidade, há uma curva de indiferença separada e distinta, porque o plano de consumo do consumidor é representado por diversas curvas de indiferença. Ou seja, identifica as várias escalas de preferência do consumidor, e tal conjunto de curvas de indiferença chama-se mapa de indiferença. Também, por definição, as curvas de indiferença não se cruzam nem se tocam. Por representarem níveis de satisfação de um consumidor racional, é inadmissível atingir satisfações mais altas e mais baixas ao mesmo tempo. As curvas de indiferença têm declividade negativa.

Na combinação A, existem 10 unidades de Y e nenhuma de X: na B, há 7 de Y e 1 de X. Se o consumidor é indiferente a essas combinações, pode-se concluir que, para o consumidor, a perda de 3 unidades de Y é perfeitamente compensada em termos subjetivos de bem-estar pelo ganho de 1 unidade de X.

Então, só é possível manter o nível de bem-estar constante quando houver perfeita compensação entre a quantidade do bem que se reduz e a do bem que é aumentado na nova combinação. A necessidade de compensação de perdas e ganhos subjetivos de satisfação, quando as combinações entre os bens se modificam, remete a outro conceito importante, o de Taxa marginal de substituição.





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