A alteração tecnológica, em que é descoberto um novo processo, utilizando os mesmos insumos para gerar o mesmo processo anterior, pode empregar menos de alguns insumos e mais de outros para produzir certa quantidade de produto. Não se pode dizer que o velho processo é tecnicamente ineficiente. De fato, o antigo processo pode continuar a ser usado em algumas situações e o novo, em outras. A escolha do processo a ser utilizado em cada caso dependerá do preço dos insumos. Atualmente, tem-se um processo "novo" para a construção de estradas, utilizam-se trabalhadores e maquinaria sofisticada. No processo antigo, utilizavam-se trabalhadores, picaretas e pás, ou seja, o processo antigo usava mais mão de obra e menos máquinas sofisticadas. Em uma sociedade na qual haja muita mão de obra, o processo antigo continuará a ser utilizado, apesar do fato de as empresas nela atuantes conhecerem a existência de novos métodos. A escolha do processo passa a ser opção econômica, em vez de puramente técnica. O engenheiro deve ficar à parte; o economista entra em cena.


A noção de eficiência econômica implícita se assenta na comparação entre o valor do produto e o valor dos insumos.

A eficiência econômica requer que o valor em unidades monetárias do produto, na relação com unidades monetárias do recurso insumo, seja maximizado. O uso do recurso é economicamente eficiente quando o produto resultante maximiza a satisfação total, e agrega os desejos de todos os indivíduos da sociedade.

O método é tecnicamente eficiente (eficiência técnica ou tecnológica) quando, comparado com outros métodos, utiliza menor quantidade de insumos, para produzir quantidade equivalente do produto. A eficiência econômica está associada ao método de produção mais barato (os custos de produção menores) relativamente a outros métodos. Ele permite produzir a mesma quantidade de um produto com menor custo de produção.



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