Isoquanta ou Curva de indiferença de produção
ou Curva de igual produção ou Isoproduto pode ser definida
como uma curva no espaço dos insumos (lugar geométrico
das coordenadas dos pontos) que mostra todas as combinações
possíveis de dois insumos (capital e mão de obra em
nosso exemplo) fisicamente capazes de gerar uma mesma quantidade de
produto.
Os modos
alternativos de produzir determinada quantidade de bens podem ser representados
por esquema geométrico tecnicamente chamado de Curva
de indiferença de produção, Curva
de igual produção e, ainda, Isoproduto;
ou, como é mais comumente conhecida nos livros de economia, Isoquanta
da produção.
Apresenta-se uma isoquanta hipotética conforme
o Gráfico nº 01. O eixo horizontal mede a
mão de obra expressa em fluxo de serviços por período
de tempo; o capital expresso em fluxo de unidades do fator capital por
período de tempo é representado no eixo vertical.
A
isoquanta é traçada para determinada taxa de produção
Q1.
Portanto, qualquer combinação de mão de obra e capital
dada por um ponto da isoquanta renderá exatamente Q1
de produto. Conforme se movem ao longo de Q1, variam simultaneamente
as quantidades e as proporções, nas quais o capital e a
mão de obra são utilizados. As combinações
ou pontos mais próximos do eixo vertical (K) são mais intensivos
em capital e menos em mão de obra, e os mais próximos do
eixo horizontal (L) são mais intensivos em mão de obra e
menos em capital. É evidente que se as quantidades produzidas são
as mesmas sob a isoquanta, mantidas as condições de produção
(coeteris paribus), para que se aumente a quantidade de um fator de produção,
necessariamente a quantidade do outro fator deve ser reduzida, donde a
isoquanta se obriga a ter declividade negativa.