2 - Isoquantas

Os modos alternativos de produzir determinada quantidade de bens podem ser representados por esquema geométrico tecnicamente chamado de Curva de indiferença de produção, Curva de igual produção e, ainda, Isoproduto; ou, como é mais comumente conhecida nos livros de economia, Isoquanta da produção.

Apresenta-se uma isoquanta hipotética conforme o Gráfico nº 01. O eixo horizontal mede a mão de obra expressa em fluxo de serviços por período de tempo; o capital expresso em fluxo de unidades do fator capital por período de tempo é representado no eixo vertical.

A isoquanta é traçada para determinada taxa de produção Q1.
Portanto, qualquer combinação de mão de obra e capital dada por um ponto da isoquanta renderá exatamente Q1 de produto. Conforme se movem ao longo de Q1, variam simultaneamente as quantidades e as proporções, nas quais o capital e a mão de obra são utilizados. As combinações ou pontos mais próximos do eixo vertical (K) são mais intensivos em capital e menos em mão de obra, e os mais próximos do eixo horizontal (L) são mais intensivos em mão de obra e menos em capital. É evidente que se as quantidades produzidas são as mesmas sob a isoquanta, mantidas as condições de produção (coeteris paribus), para que se aumente a quantidade de um fator de produção, necessariamente a quantidade do outro fator deve ser reduzida, donde a isoquanta se obriga a ter declividade negativa.



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