Assim como na reta de restrição orçamentária do consumidor em que a inclinação da curva foi demonstrada como a relação de preços dos produtos da cesta do consumidor, a inclinação da curva de isocusto será dada pela razão dos preços dos fatores (no exemplo, capital/trabalho) e o intercepto nos eixos, sendo a razão do custo do fator pelo seu preço; em outras palavras, no eixo do capital, 60/3=20 no ponto em que o trabalho é zero e, no eixo do trabalho, 60/2=30 no ponto em que o capital é zero.

Graficamente, tem-se:

Gráfico nº 06

Finalmente, podem-se combinar as curvas de isocustos com o mapa de isoquantas para encontrar a combinação de insumos que maximizará o produto obtido a certo custo "orçado". Portanto, para um determinado custo total, há uma e apenas uma combinação de trabalho e capital que maximizará o produto total. Observe-se que o produto máximo para tal custo não equivale a obter lucros máximos; representa apenas que a produção está sendo maximizada para um dado custo total; ou melhor, a empresa otimiza seus resultados produtivos. O ponto E, em que a isocusto tangencia a isoquanta mais elevada possível (Q2), é o ponto em que a empresa atinge o maior nível de produto, compatível com a restrição de custos imposta pela isocusto.

Gráfico nº 07




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